Com show, Prefeitura inaugura monumento que inicia requalificação da Orla Ferroviária

Com grande festa, e show de Almir Sater e Geraldo Espíndola, a Prefeitura de Campo Grande inaugurou nesta terça-feira (23) o monumento Maria Fumaça, que dá início a primeira etapa da requalificação da Orla Ferroviária. A requalificação era bastante aguardada por moradores e empresários, que há anos esperavam investimentos para mudar a cara da região. […]

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Com grande festa, e show de Almir Sater e Geraldo Espíndola, a Prefeitura de Campo Grande inaugurou nesta terça-feira (23) o monumento Maria Fumaça, que dá início a primeira etapa da requalificação da Orla Ferroviária.

A requalificação era bastante aguardada por moradores e empresários, que há anos esperavam investimentos para mudar a cara da região. As mudanças garantirão mais segurança, a medida que o espaço passa a ser ocupado definitivamente pela população.

“Poder ajudar a cidade que nasci, que cresci, devolver um pouco a cada um daqueles que fizeram Campo Grande. A locomotiva é a história da cidade, por ela vieram pessoas de todo mundo e aqui miscigenaram. Quando eu e a Adriane chegamos aqui encontramos esta região abandonada, seres humanos sem a mão amiga do Estado, da sociedade. Temos o Hotel Gaspar, que também faz parte da nossa história, aqui na frente. Ao arquiteto e urbanista José Marcos da Fonseca (construiu e planejou a construção e implantação do Monumento) e a todas as secretaria que me ajudam a administrar meu mundo obrigado”, disse o prefeito Marquinhos Trad.

O evento, promovido em parceria com o Governo do Estado, teve apresentação do cantor Geraldo Espíndola, que cantou uma música inédita, feita especialmente para a ocasião. Ele foi acompanhado pela orquestra sinfônica de Campo Grande e crianças da Aldeia Indígena, que são assistidas pela Fundação Ueze Zahran. Depois, foi a vez do cantor Almir Sater se apresentar.

Geraldo falou sobre sua composição. “A locomotiva nos remete aos desbravadores, e a música fala disto da Maria Fumaça que trouxe os imigrantes”, explicou.

Secretário de Cultura e Cidadania do estado, Athayde Nery, pontuou que a locomotiva trouxe a esperança para o Mato Grosso e para o Mato Grosso do Sul.

“Saudamos a cultural de MS, de Campo Grande. Hoje temos um resgate histórico, pois na locomotiva esta a angústia e a esperança da construção de Campo Grande”, frisou.

A Maria Fumaça tem 5 metros de altura, 20 de comprimento e cerca de 20 toneladas. O monumento fica suspenso em um balanço, que dá a impressão que ele levantará vôo. O local também conta com um totem QRCode, com texto informativo da Maria Fumaça, produzido pelo prof. Paulo Cabral, do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul.

Já a secretária municipal de Cultura e Turismo, Nilde Brun, falou de novos projetos para o local.

“Estudaremos a possibilidade de este espaço da Orla ser um ponto de movimentação cultural e turística. Vamos agendar alguns dias para que a Maria Fumaça apite e saia fumaça , uma forma de darmos vida a ela com os suspiros”, revelou.

Essa primeira entrega está sendo realizada com as parcerias da Plaenge, que comprou e instalou a Locomotiva, do Fort Atacadista, responsável pelo paisagismo; da Solurb, que está colocando as lixeiras e instalou o contêiner para a Guarda Municipal, além de ter feito a pintura do pontilhão da Antônio Maria Coelho. A Engepar foi parceria ao fazer o transporte da Maria Fumaça. E por fim, o Jardim Japonês, que realizado pela Colônia Japonesa.

Demais etapas

No projeto completo, a Orla Ferroviária passará por uma requalificação geral que mudará completamente sua estrutura. O espaço vai receber bicicletários, totens com QRCode, wifi livre (já está funcionando), equipamentos esportivos e intergeracinais, playground e habitações de interesse social.

Neta de Antonio Gaspar, fundador do Hotel Gaspar (hotel que tem 64 anos de existência e é um dos mais antigos hotéis de Campo Grande em funcionamento), falou da importância de um monumento como o da Maria Fumaça para a região

“Realmente esse monumento trouxe de volta para essa região, para a praça as famílias, os jovens. Temos um grupo de moradores daqui da região que sempre se comunica, e eu me sinto um pouco mãe da praça, cuidaremos da locomotiva também. Sinto que com a chegada da Maria Fumaça  completa um roteiro histórico cultural e turístico, por conta da Esplanada e da Feira”, finalizou

O projeto da Orla Ferroviária vai da Avenida Mato Grosso até a Afonso Pena, e também da Avenida Calógeras, entre as ruas 7 de Setembro e Antônia Maria Coelho. (Assessoria)

 

 

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