Casos de suspeita de dengue crescem 87% em 2018 em Três Lagoas
Neste ano de 2018 foram registrados 1.156 casos suspeitos de dengue em Três Lagoas, a 328 km de Campo Grande. O número corresponde a 87% a mais do que o registrado em 2017, quando o número de casos notificados foram de 618. A Secretaria Municipal de Saúde informou que dos casos notificados neste ano, 289 […]
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Neste ano de 2018 foram registrados 1.156 casos suspeitos de dengue em Três Lagoas, a 328 km de Campo Grande. O número corresponde a 87% a mais do que o registrado em 2017, quando o número de casos notificados foram de 618.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que dos casos notificados neste ano, 289 foram confirmados como positivos e 760 foram descartados. Ainda restam sete casos para serem analisados pelo laboratório.
Esses dados, segundo consta no SINAN Online – Sistema de Informação de Agravos de Notificação Online, se referem aos registros de casos de dengue, ocorridos até a 44ª Semana Epidemiológica, ou seja, até dia 08 de novembro.
Para comparar, em 2016, no total acumulado do ano, Três Lagoas registrou 1.156 casos notificados suspeitos de dengue. Desse total, 289 foram confirmados positivos e 760 foram descartados.
Em 2017, dos 618 casos notificados, 31 foram confirmados positivos e 587 foram descartados como negativo.
Alerta durante comitê
Em última reunião mensal do Comitê Técnico da Dengue ocorrida no dia 25 de outubro, o coordenador do Setor de Endemias e Controle de Vetores e também presidente do Comitê, Alcides Divino Ferreira, alertava quanto ao perigo do surgimento de aumento de casos de dengue.
Ao avaliar dados de Boletins Epidemiológicos anteriores, Alcides comentou: “Tivemos resultados positivos na redução do número de notificações de casos suspeitos de dengue, nas últimas semanas de outubro. Por outro lado, estamos cientes do aumento dos índices de infestação do Aedes aegypti, que vem ocorrendo em Três Lagoas”.
Ao mostrar esses índices de infestação, o presidente do Comitê da Dengue deu como exemplo a captura de 26 fêmeas do mosquito Aedes em apenas uma das armadilhas do Sistema MI – Aedes (Monitoramento Inteligente), instalada em uma região do Bairro Vila Alegre.
“Temos também a suspeita do aumento considerável de focos de vetores em imóveis, propriedades, casas desabitadas, com placas de aluga-se ou vende-se. Infelizmente, nem sempre temos a colaboração das imobiliárias e dos proprietários desses imóveis”, relatou Alcides.
Na mesma reunião, o presidente do Comitê também alertou quanto ao alto índice de infestação do Aedes aegypti na região central urbana de Três Lagoas.
“Há tempos, nos preocupa a constatação dos elevados índices de infestação dos vetores (mosquitos) na área central do comércio de Três Lagoas. Precisamos discutir ações de enfrentamento a essa realidade, com a participação dos comerciantes e de toda a população”, anunciou o presidente do Comitê.
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