Aumento de blitze reduz número de acidentes de trânsito em Campo Grande

Os acidentes de trânsito com vítimas registrados nos 10 primeiros meses de 2018 é 10% menor que o registrado no mesmo período do ano passado em Campo Grande. A redução, segundo o Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito) se deve à intensificação das fiscalizações do órgão junto ao BPTran (Batalhão de Polícia de Trânsito). Segundo os dados, de […]

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Os acidentes de trânsito com vítimas registrados nos 10 primeiros meses de 2018 é 10% menor que o registrado no mesmo período do ano passado em Campo Grande. A redução, segundo o Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito) se deve à intensificação das fiscalizações do órgão junto ao BPTran (Batalhão de Polícia de Trânsito).

Segundo os dados, de janeiro a outubro de 2017 ocorreram 4.629 acidentes. No mesmo período deste ano o número caiu para 4.162.

Conforme o comandante da BPTran, tenente-coronel Franco Alan da Silva Amorim, aconteceram 438 blitzes de trânsito na Capital. “Neste ano foi lançado o policiamento específico da lei Seca, blitzes diárias, aquisição de radares portáteis e o Detran instituiu o setor de fiscalização que passou a atuar juntamente com o Batalhão.  As medidas impactaram positivamente na redução da violência do trânsito”, disse, destacando ainda a parceira do BPTran com o Detran.

Para o diretor-presidente do Detran, Roberto Hashioka Soler, a criação do setor de fiscalização veio para somar esforços em busca da preservação de vidas.

“São 30 agentes capacitados para atuar em diversas situações e coibir o excesso de velocidade nas vias públicas e o uso de bebida alcoólica ao volante, uma mistura extremamente nociva para a sociedade como um todo, levando em conta que o motorista nessas condições não coloca em risco apenas a própria vida, mas a de outras pessoas também”, afirmou Hashioka.

O chefe da fiscalização, André Canuto, ressalta ainda que a redução no número de acidentes com vítimas impacta diretamente na saúde pública, haja visto que menos leitos são utilizados para esse fim. “Sabemos que a maioria das pessoas que acabam lotando a ala de ortopedia dos principais hospitais são vítimas de acidentes de trânsito. Nosso foco é diminuir esses índices”, afirmou.

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