#ArquivoM: há três anos, professores encerravam ‘maior greve’ realizada em Campo Grande
O Jornal Midiamax começa neste 27 de agosto uma nova seção que vai relembrar os fatos marcantes ocorridos em Campo Grande e em Mato Grosso do Sul em anos anteriores, nesta mesma data. Na abertura, relembraremos a greve dos professores das escolas municipais de Campo Grande. Em 2015, os educadores realizaram o que ficou conhecida […]
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O Jornal Midiamax começa neste 27 de agosto uma nova seção que vai relembrar os fatos marcantes ocorridos em Campo Grande e em Mato Grosso do Sul em anos anteriores, nesta mesma data. Na abertura, relembraremos a greve dos professores das escolas municipais de Campo Grande.
Em 2015, os educadores realizaram o que ficou conhecida como “maior greve” da história da Capital. No dia 27 de agosto daquele ano, os estudantes voltavam às salas de aula após três meses de mobilização.
“Maior Greve”
A greve dos professores da rede municipal começou no dia 25 de maio de 2015, quando a Prefeitura estava sob o comando do ex-prefeito Gilmar Olarte. Os educadores aprovaram o indicativo de greve após a prefeitura afirmar que não concederia a correção estabelecida para o piso nacional em 2014/5, de 13,01%.
As aulas nas escolas municipais foram retomadas na manhã do dia 27, após 92 dias de greve. O final da paralisação foi votado em assembleia realizada pela categoria, três dias antes, no dia 24 de agosto daquele ano, depois de uma reunião no TJ MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). A mobilização continuou até o dia 26, quando os professores programaram um ato de encerramento.
A decisão foi tomada após Prefeitura convencer a categoria que não haveria dinheiro para o pagamento do reajuste. O caso foi parar na Justiça e os educadores deixaram a resolução da questão para os desembargadores em ação judicial.
A greve teve diversos momentos: manifestações na frente da Prefeitura, liminares judiciais, ações solidárias feitas pelos professores, divulgação dos salários dos professores, reclamação de pais e confusões na Câmara Municipal. Nem todas as escolas permaneceram fechadas durante os três meses. Em alguns momentos, a paralisação foi parcial e surgiram denúncias de que professores estavam sendo pressionados a retornarem às salas de aula.
Atualmente, a ACP é presidida pelo professor Lucílio Nobre. Na época da grave, quem comandava o sindicato era o professor Geraldo Gonçalves. Ao fim do movimento paredista, ele conversou com o Jornal Midiamax e afirmou:
“A greve dos professores da rede municipal de ensino, mostrou a alunos e professores novos que a luta deve ser feita para que o poder público entenda que a lei deve ser cumprida”.
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