Prefeitura tenta liberar R$ 30 milhões para reformar e construir terminais

Pendência com Caixa Econômica travou recurso aprovado em 2012

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Pendência com Caixa Econômica travou recurso aprovado em 2012

Pendências entre a Prefeitura de Campo Grande e a Caixa Econômica federal travaram recurso de R$ 30,9 milhões, dinheiro que deve ser utilizado na reforma e construção de terminais de transbordo da Capital. 

Segundo informações da assessoria de comunicação do município, o valor está assegurado desde 2012, quando o projeto foi aprovado. As equipes da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) se empenham para resolver o problema.  

Os R$ 30,9 milhões foram estimados no projeto a fim de custear as obras de reforma do Terminal Morenão, além da construção de outros terminais, Tiradentes (na Avenida Afonso Arinos ); Cafezais (saída para São Paulo); São Francisco (região da Avenida Tamandaré) e  Parati, no conjunto que leva o mesmo nome.

Conforme as informações, foram autorizados apenas R$ 6,7 milhões para cobrir os gastos com a obra do Terminal Cafezais. Existem ainda pendências em relação ao projeto do Morenão, estimado em R$ 2,6 milhões.

Quanto aos novos terminais, é necessário que a Prefeitura regularize a posse das áreas com a conclusão dos processos de desapropriação. 

As obras estimadas para a Capital, de acordo com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Urbana, foram atualizadas no valor de R$ 141,1 milhões e nos quatro anos, desde a aprovação do projeto, a contrapartida subiu de R$ 7,2 milhões para R$ 31 milhões. 

O aumento preocupa a atual gestão. “Este  (o dinheiro da contrapartida) é um complicador diante das dificuldades financeiras enfrentadas pela prefeitura”, analisou o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese.

O projeto contempla, além de novos terminais,  implantação 60 quilômetros de  corredores de transporte (Sul, Sudeste e Norte); construção de um viaduto (de R$ 33 milhões) na rotatória da Avenida Interlagos com a Gury Marques, que já tem o projeto pronto; quatro estações de pré-embarque (R$ 18,4 milhões) e a aquisição de 500 abrigos (R$  3,4 milhões), que são atrelados a implantação dos corredores de transporte.

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