MTE fiscaliza condições de trabalho em postos de combustíveis da Capital
Fiscalização também será feita em Dourados
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Fiscalização também será feita em Dourados
Começou nesta quarta-feira (6) uma fiscalização do Ministério do Trabalho nos postos de combustíveis em Campo Grande para verificar o cumprimento dos direitos trabalhistas dos empregados, a segurança dos locais e a medicina do trabalho. Além da Capital, os postos de Dourados também irão passar pela fiscalização. Entre as preocupações dos auditores fiscais, estão os cuidados com o benzeno, componente cancerígeno que está presente em todos os combustíveis.
O valor da multa para os estabelecimentos que não estiverem de acordo com as leis por chegar até R$ 8 mil por infração. “Nossa fiscalização é de rotina e vamos verificar as condições de todos os postos de combustíveis de Campo Grande”, afirmou o auditor fiscal Kléber Silva, da SRT-MS (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Mato Grosso do Sul).
Todas as cidades do Estado devem passar pela averiguação do cumprimento do registro em carteira, recolhimento dos direitos trabalhistas e também da questão de saúde do trabalhador.
Nesta quarta-feira, um posto da Petrobras na Avenida Afonso Pena recebeu a visita de quatro auditores fiscais. Eles conversaram com os trabalhadores, diretores da empresa e checaram os documentos a respeito das questões trabalhistas da empresa. A próximas visitas devem acontecer da mesma forma, de surpresa nos estabelecimentos.
O Sinpospetro (Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Mato Grosso do Sul) apoia a ação realizada pelo Ministério. “Nós não só apoiamos como aplaudimos, pois somente a fiscalização rigorosa dos auditores pode fazer com que todas as empresas cumpram com suas obrigações trabalhistas e de saúde e segurança do trabalhador”, disse José Hélio da Silva, presidente do sindicato.
O sindicato pediu ainda que a fiscalização seja rotineira e constante nesse mercado de trabalho, principalmente pelo fato de haver alto risco à saúde não só dos trabalhadores dos postos como também dos consumidores.
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