Enquanto o Brasil celebra a Proclamação da República, grupo quer volta da Monarquia
Movimento nacional ganha simpatizantes em MS
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Movimento nacional ganha simpatizantes em MS
Depois de 128 anos que a República foi proclamada no Brasil, enterrando o imperialismo, a crise política no País despertou corações patriotas que sonham com a volta da Monarquia. E neste 15 de novembro, vale ressaltar que o movimento nacional a cada ano ganha mais simpatizantes em Mato Grosso do Sul.
Advogado e professor universitário, Marcos de Castro, 30 anos, é bastante ativo em vários grupos e fóruns na Internet que discutem a volta do sistema de governo. O interesse pelo assunto começou em 2015, quando ele passou a estudar a fundo a história do Brasil e descobriu que nem tudo é contado nos livros escolares.
“Temos uma história muito rica, mas não temos acesso ao que de fato aconteceu no País”, comenta Marcos. Para o advogado, isso reflete na opinião das pessoas em relação a defender o sistema republicano, que para ele está falido.
O processo para que o sistema de governo seja alterado seria realizar um novo plebiscito, como aconteceu em 1993. Contudo, os monarquistas são conscientes de que uma votação, neste momento, seria um tiro no pé.
“A população tem que estar mais preparada, precisa saber a verdadeira história do Brasil, e desfazer a imagem que é contada somente na TV e nas escolas. Saber, por exemplo, que Dom Pedro era querido inclusive pelos escravos. Nem tudo se resumiu aos fatos conjugais do imperador”, pontua Marcos.
Para o auxiliar administrativo Raul Guenka Alves, 26 anos, um ponto muito importante neste sistema de governo é o papel de atuação da população. “O que mais me interessou na Monarquia foi a questão da justiça e da democracia, que é bem diferente do que acontece na República hoje”, desabafa.
“Na monarquia, se o parlamento não funciona a favor da população, por exemplo, é convocado outro grupo. No Brasil, hoje, a gente vive uma guerra. O judiciário é contra o executivo, que é contra o legislativo. Essa é a situação atual da República e quem sofre com isso é a população”, ressalta Marcos.
Na opinião dos dois, o brasileiro precisa resgatar o patriotismo e essa ideologia precisa ser cultivada desde a geração que hoje ocupa os bancos nas escolas. Mas eles entendem que levantar a bandeira da Monarquia é um processo a ser batalhado a longo prazo.
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