Depois de troca de farpas, Prefeitura e Santa Casa devem se reunir nesta quinta

Entidade fechou 2016 com um déficit de R$ 43 milhões, diz gestores

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Entidade fechou 2016 com um déficit de R$ 43 milhões, diz gestores

O prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), voltou a comentar, durante agenda pública na manhã desta quinta-feira (6), a situação da Santa Casa e as declarações do presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), Esacheu Nascimento sobre balanço financeiro do hospital. 

Sobre a reunião que a Prefeitura deve ter nesta quinta com a Santa Casa, o prefeito informou que “A prefeitura vai oferecer o que dá para oferecer. Resta saber se eles [Santa Casa] vão aceitar ou não”, disse. O prefeito e o gestor andaram trocando farpas por conta dos valores que o hospital recebe

Na última terça-feira (4), na Câmara Municipal, o presidente da ABCG apresentou balanço do funcionamento do hospital. Os vereadores foram informados que a entidade fechou 2016 com um déficit de R$ 43 milhões.

Segundo Esacheu, de um orçamento de R$ 242,6 milhões para 599.023 procedimento, o hospital gastou em 2016 R$ 287,7 milhões com 1.460,986 procedimentos. Foram mais de 860 mil procedimentos a mais do que os contratados, resultando no déficit de R$ 43,8 milhões.

No mesmo dia, Marquinhos Trad, comentou a apresentação do balanço e disse que os gestores da ABCG devem “parar de reclamar e trabalhar mais, pois esta é a função deles”.

O prefeito disse ainda que, por mês, a prefeitura destina R$ 20 milhões ao hospital Santa Casa e comparou com a Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul).  “Com R$ 53 milhões a Cassems construiu e equipou um hospital. Ou seja, com três parcelas repassadas construiríamos um hospital”, disse o prefeito.

Conteúdos relacionados

lama