Cadeirantes vão à Sesau pedir por materiais básicos em falta nos postos

Grupo reclama da falta de previsão

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Grupo reclama da falta de previsão

Um grupo de pelo menos dez cadeirantes foram até a sede da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), na manhã desta terça-feira (24), pedir que materiais básicos e de uso contínuo sejam providenciados pelo Município. O grupo afirma que já entrou em contato com os responsáveis por várias vezes, mas, que não tiveram nem uma previsão de quando vão ter acesso aos materiais. 

Na lista, estão produtos que não são encontrados nas unidades de saúde, desde agosto do ano passados. São itens como coletor de urina descartável, dispositivo para incontinência urinária, geleia de lidocaína, gaze, luva para procedimento, soro fisiológico e fita micropore. 

Um dos cadeirantes é David Marques, 36 anos. Ele afirma que estão solicitando os materiais em caráter de urgência, pois, são itens utilizados diariamente, “Estão pedindo que seja reutilizado esses materiais, que são descartáveis. Estamos aqui, porque queremos uma solução”

Alex Sandro, 31 anos, diz que também não tem conseguido pegar os materiais, desde agosto, na unidade do Bairro Iracy Coelho. “É uma tristeza para nós, pois, que dependemos disso. A única explicação que temos, é que não há previsão”. 

Claudemilson Alves da Costa, 35 anos, costumava pegar os materiais na unidade do Vida Nova e também não teve mais acesso. “A situação está feia, precária. A gente tem que se humilhar para tentar conseguir um material que e de direito nosso”. 

Segundo a Sesau, a nova gestão detectou a falta de cerca de 320 itens nas unidades de saúde. As licitações tiveram que ser revistas e que a previsão é de que haja uma solução até março, pelo menos para a questão dos medicamentos. A secretária-adjunta, Andressa de Lucca Bento, informou ao Jornal Midiamax que protocolou o documento entregue pelo grupo e que pretende solucionar o problema em 30 dias. 

Foto: Aline Machado

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