Após polêmica ‘cura gay’, campo-grandenses organizam marcha contra preconceito

Protesto será no dia 30

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Protesto será no dia 30

Liminar de juiz do Distrito Federal, anunciada nesta segunda-feira (18), permite tratar a homossexualidade como doença, e a decisão gerou repercussão em todo o país. Na Capital, integrantes e simpatizantes do movimento LGBTS preparam uma marcha contra o preconceito, para o dia 30 de setembro, na Praça do Rádio, às 14 horas.  

Uma das organizadoras, a promotora de eventos Sarah Rezende, se considera bissexual, e partir dela a ideia de protestar contra a decisão da justiça. Segundo ela, a mobilização pretende garantir que as próximas gerações que estão por vir não passem pela tortura psicológica que é ter sua sexualidade tratada como doença. “Tenho amigos homossexuais e vejo o que eles passam em casa, nas ruas, e acontecer isso é um absurdo, piora o preconceito”, protestou. 

A decisão, do juiz Waldemar Cláudio de Carvalho atende parcialmente ao pedido da psicóloga Rozangela Alves Justino em processo aberto contra o Conselho Federal de Psicologia, que aplicou uma censura à profissional por oferecer a terapia aos seus pacientes. Esse tipo de tratamento é proibido desde 1999 por uma resolução do Conselho Federal de Psicologia. O órgão disse que vai recorrer.

A intenção é atrair 1 mil pessoas. A página do evento no Facebook pode ser vista aqui

Conteúdos relacionados

lama