Sem material para coleta, mãe é orientada a fazer exame em clínica particular
Menina de três anos está com suspeita de dengue
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Menina de três anos está com suspeita de dengue
Mais de um mês depois das primeiras denúncias sobre a suspensão de coleta de exames por falta de material nas unidades de saúde de Campo Grande, o problema continua. Thaissa Molinas, de 20 anos, mãe de uma menina de três, que está com suspeita de dengue, foi orientada a fazer o exame de sangue em clínica particular.
A menina começou a sentir os sintomas na última sexta-feira (18). Segundo os relatos, a crianças foi levada para o CRS (Centro Regional de Saúde) Nova Bahia, na região norte da cidade, no entanto, não havia material para coleta.
No dia seguinte, no sábado (19), a mãe retornou com a criança ao médico, mas voltou para casa sem que o exame fosse coletado. Na noite dessa terça-feira (22), ela diz que levou a filha na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino e foi orientada a fazer o exame em uma clínica particular.
“É um descaso total da saúde pública. Minha filha tem três anos, está com suspeita de dengue e sendo medicada apenas com Dipirona e em casa porque os médicos não podem fazer mais nada sem que ela faça primeiro o exame. Como ela está com muita dor e febre e os sintomas não passam, o médico disse que era para eu fazer o exame em uma clínica particular. Além de tudo isso, o médico ainda passou um xarope que simplesmente não existe”, relata.
A situação também foi denunciada por uma leitora do Jornal Midiamax, que preferiu não se identificar. “Fui em várias unidades e me disseram que os exames estão suspensos por um defeito no aparelho de análise. Já nas UBSs [Unidades Básicas de Saúde], eles coletam o exame, mas não divulgam os resultados”, afirma.
O mesmo problema foi constatado pela equipe de reportagem o Jornal Midiamax, no CRS Tiradentes. As primeiras denúncias sobre a falta de material de coleta de exames foram informadas há mais de um mês. Na ocasião a assessoria de comunicação da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) disse que faria um levantamento completo da situação.
Desta vez, a assessoria de comunicação justifica falta de tubetes usados para coletar exames de sangue. Segundo as informações repassadas ao Jornal Midiamax na manhã desta quarta-feira (23), o processo licitatório foi finalizado na última quinta-feira (17) e o material deve chegar nos próximos dias, porém, o prazo não foi divulgado. A Sesau defende que “a falta de medicamentos ocorre por conta da migração de pacientes do interior do Estado para a Capital.
“A Sesau informa, ainda, que a falta de medicamentos e produtos deriva, em grande parte, pelo fato de a compra ser feita baseada na população do município ((pouco mais de 853 mil habitantes) e nas estatísticas de atendimento de pacientes usuários do SUS [Sistema Único de Saúde] nesta Capital, ficando, portanto, prejudicada quando pacientes migram dos municípios do interior do estado para realizarem atendimentos e exames na rede de saúde pública desse município (em total de aproximadamente 1,5 milhões de cartões SUS – somados aos da Capital), sem que os repasses de recursos acompanhem esse fluxo migratório”.
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