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Cotidiano

Reivindicação de concursadas adiciona mais um capítulo à crise das terceirizadas

Elas reivindicam vagas de monitoras e recreadoras
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Elas reivindicam vagas de monitoras e recreadoras

Demitidos das terceirizadas protestam em frenta à Prefeitura (Cleber Gellio)

 

 

A reivindicação de mais de cem concursadas junto a Prefeitura da Capital adiciona mais um capítulo à crise das terceirizadas Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar do Estado de Mato Grosso do Sul) e a Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária). O impasse – desencadeado após a operação do Gaeco (Grupoa de Combate ao Crime Organizado) -, envolve trabalhadores em situação de vulnerabilidade, 117 mil alunos e serviços públicos sem trabalhadores. Aprovadas em 2014 em um concurso referente a 2013, elas reivindicam a contratação junto à administração. Juntas, elas pretendem, na quinta-feira (22), reivindicar os postos de trabalho em frente ao Paço Municipal.

Outra questão que explicam, é que a Prefeitura estaria preparando um edital para um novo processo seletivo, ao invés de contratá-las. A afirmação teria vindo da Secretária municiapal de educaçao (Semed), Leila Cardoso Machado. A Prefeitura nega a abertura do edital.

“Vai abrir um processo seletivo, amanhã vai abrir o edital, vai estar no edital falando pra que classe vai abrir o processo seletivo. Nós somos monitoras, fizemos prova e a gente não aceita que abra processo seletivo porque há aprovados em concurso”, afirma uma das aprovadas no concurso, Graciele da Silva Pinheiro, 40. Graciele é professora substituta e foi aprovada para o cargo de monitora. Atualmente, ela está desempregada.

O prefeito Alcides Bernal (PP) prometeu na segunda-feira (19) resolver a situação. A declaração aconteceu durante protesto que reuniu mais de 2 mil funcionários das terceirizadas Seleta e Omep,que cobram respostas após a determinação judicial que rompeu os contratos com as entidades. Ele afirmou que “até o final do dia os trabalhadores receberão uma ‘boa notícia'”. Bernal também não descartou a possibilidade que o município realize uma contratação de emergência para empregar os 4 mil trabalhadores.

 

 

 

As vagas dos concursos, conforme explicou Graciele, são para trabalhar nos Ceinfs (Centros de educação infantil). “Aprovados são 2 mil 700 e poucas, e no edital eram 225 vagas pro sexo feminino, e masculino 25 vagas, mas até agora só chamou 54 para o sexo feminino. Aí a gente está pensando que pode abrir esse processo seletivo para os monitores e recreadores e não sei porque que vai abrir, porque já está de recesso a escola e ceinf, não tem lógica abrir. Eles prorrogam contratação e o nosso concurso vai vencer em 2018, ainda tem o ano que vem pra chamar a gente, porque se não chamar o ano que vem a gente perde o nosso dinheiro, o nosso concurso”, relata.

“Era pra ter saído hoje, mas eu vi no Diário Oficial que não saiu, vai sair amanhã. A secretária de educação deu uma reportagem na TV , a secretária disse que desse edital aí que vai abrir e que demora muito chamar concursado. E falou que é mais rápido processo seletivo, ou seja, ela quer fazer processo seletivo com o pretexto de que concurso demora muito”, relata. Dentre as concursadas, de acordo com ela, estão funcionárias da .

A Prefeitura afirmou que “não há previsão de abertura de um processo seletivo, de acordo com a Semed”.

 

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