No primeiro dia do ano, população lota UPAs e alega falta de plantonista

Unidades permanecem lotadas por falta de médicos

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Unidades permanecem lotadas por falta de médicos

A procura por atendimento médico já no primeiro dia do ano é grande nas UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) na Capital. Pacientes alegam ausência de plantonistas e unidades permanecem lotadas.

Na UPA Universitário, a suposta falta pediatra causou situação de revolta para a paulistana Ana Carolina Freire, de 28 anos. À passeio em Campo Grande para visitar a família, Ana precisou levar seu filho à unidade, com suspeita de dengue. Segundo ela, uma funcionária no local recusou atendimento ao menino que passava mal, pois, pediatras não estão atendendo no local. “Ela falou para mim que meu filho não poderia ser atendido por falta de pediatra e que era para eu procurar outra unidade. Nem triagem fizeram. Se meu filho estiver com dengue? Ele veio de São Paulo para morrer em Campo Grande por falta de atendimento?”

A ausência de plantonista também causou indignação no autônomo Hudson Mendes, de 33 anos. Segundo ele o UPA da Vila Almeida está lotado atendendo com apenas um médico, e a espera pela triagem dura horas. “A atendente foi bem sincera e falou que só tinha um médio atendendo e que estava sem previsão de quando poderíamos ser atendidos”.

Com a demora no atendimento, Hudson informou a equipe do Jornal Midiamax que foi à unidade do bairro Coronel Antonino, pois informaram à ele que o local estaria funcionando com cinco médico. A espera por uma triagem já dura uma hora no local e também não há previsão de atendimento.

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