MS passa de 1,4 mil notificações de gripe e um quarto nem chegou a se tratar

Número de mortes subiu para 89

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Número de mortes subiu para 89

Quase um quarto de pessoas diagnosticadas com a Gripe A em Mato Grosso do Sul ainda não começou a fazer o tratamento. Os dados são do Boletim Epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (20) pela SES (Secretaria Estadual de Saúde).

O documento indica que até o momento já foram confirmados 870 casos da Influenza A H1N1. Somente em julho foram contabilizadas 94 confirmações. Destes, 68% já faz o tratamento com o medicamento Oseltamivir, 24% ainda não iniciaram a medicação e não há informação dos 8% restantes.

No período de sete dias aumentaram em três a quantidade de mortes registradas. Na semana passada eram 86, agora, são 89 mortes provocadas pela gripe, destas 24 em Campo Grande.

Registros de notificações das Influenza A,H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B, atingem o 1442 notificações.

A DOENÇA

A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que provoca febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal estar. O maior gravidade da infecção pelo vírus influenza são as complicações como pneumonias, dificuldades respiratórias que podem levar à internação e até mesmo ao óbito.

O antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, está disponível em todo o Estado gratuitamente, e o seu uso no início dos primeiros sintomas da gripe é fundamental para prevenir o agravamento dos casos. Porém, existem critérios pré definidos pelo Protocolo de Tratamento de Influenza que devem ser seguidos.

Atenção aos sintomas: febre, tosse, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça. É  fundamental ao apresentar esses sinais, principalmente pacientes com comorbidades, procurar atendimento no início dos sintomas favorecendo o tratamento oportuno (em até 48 horas).

O tratamento pode ser prescrito tanto por médicos do SUS como particulares, com a dispensação, sem custos, garantida pela rede pública.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

 

– Higienizar as mãos com frequência;

– Utilizar lenço descartável para higiene nasal;

– Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;

– Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;

– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

– Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;

– Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;

– Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com

aglomeração;

– Evitar visitas a hospitais;

– Ventilar os ambientes.

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