Movimentos perdem força e só 20 pessoas acampam na frente do MPF
Grupos pedem o impeachment da presidenta afastada
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Grupos pedem o impeachment da presidenta afastada
Cerca de 20 pessoas, entre o fluxo de chegada e saída, permaneceram acampados na madrugada desta quarta-feira (27) ns frente do prédio do Ministério Público Federal (MPF) na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, para pressionar o processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff (PT). Compostas por alguns movimentos as ações perderam força.
É o que explica o funcionário público de 49 anos, Felipe Gimenes, que passou a noite no local do acampamento. Para ele, que faz parte do “Chega de Impostos”, as pessoas tem a ‘falsa’ sensação de que o processo está concluído e esquecem de pressionar a opinião pública.
“Ficou umas cinco pessoas durante a madrugada mas acabaram indo embora porque tinham que trabalhar. Estou sentindo que as pessoas estão com a sensação de que o processo de impeachment já acabou, as pessoas estão equivocadas, é muito complexo,o processo anda não acabou, é um jogo político de mais de 30 anos. O movimento está perdendo força. Estamos aqui pra chamar atenção”, declarou.
Felipe contou que o dia 31 será marcado por uma passeata que tem o objetivo de ‘reviver’ o movimento que perdeu adesão. A passeata deve seguir um trajeto a partir do Obelisco, na Avenida Afonso Pena, até o MPF. “A princípio é ideia é ficar acampado até essa data, os grupos, vários movimentos vão se revezando, vão pedindo a dispensa do trabalho”, contou.
Para o funcionário público “está todo mundo muito cansado, são sempre os mesmos porque tem muita gente achando que acabou”. Ele ainda afirmou que “só com afastamento da Dilma os índices econômicos já melhoraram bastante”. Ainda assim, o governo interino já anunciou maior arrocho fiscal, com aumento de impostos, e a possibilidade de retorno da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Cortes em subsídios da Educação e na Saúde também foram anunciados.
Para ele, a passeata deve atingir menor número do que os últimos atos do movimento. “Algumas pessoas estão deixando de participar, o número de pessoas vai ser menor do que a última passeata”, afirmou.
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