Hospitais públicos da Capital tratam 9 pacientes com H1N1

Outras 51 pessoas estão internadas com sintomas da doença

Até a manhã desta quarta-feira (1º), nove pacientes permanecem internados com H1N1 em três hospitais públicos de Campo Grande. Outras 51 pessoas apresentam sintomas da doença e aguardam resultado de exames para saber se estão com o vírus que é responsável por oito mortes confirmadas na Capital.

Nas últimas 24 horas, dois pacientes que estavam internados em UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) da Capital morreram com sintomas da doença.

Santa Casa –

Conforme a assessoria de comunicação da Santa Casa de Misericórdia, três pessoas com H1N1 foram transferidas para a enfermaria, no entanto, uma menina, de um ano, e um homem, de 43 anos, permanecem no CTI (Centro de Terapia Intensiva). Outros 19 pacientes aguardam resultado de exames. Outros quatro suspeitos tiveram resultado negativo e receberam alta médica.

Hospital universitário –

Ontem a assessoria de comunicação do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, confirmou que quatro pacientes estão no CTI com suspeita de H1N1, dois deles são crianças e os outros adultos, porém, as idades não foram informadas. De acordo com os registros, 12 pessoas estão internadas com sintomas da doença e aguardam resultados de exames.

Hospital Regional –

Até esta manhã, quatro casos da doença foram confirmados no Hospital Regional Rosa Pedrossian. De acordo com a assessoria de comunicação, três estão no CTI e um, já estável, está na ala verde.

Uma paciente que morreu na última quinta-feira (26), também pode ter sido vítima da doença. O resultado do exame ainda vai confirmar a causa da morte.

Mortes por H1N1 no Estado –

Conforme informações do último boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), na semana passada, desde o início do ano, 25 mortes provocadas pela doença foram confirmadas em Mato Grosso do Sul.

Confirmadas são oito mortes em Campo Grande, quatro em Naviraí, duas em Três Lagoas e Aquidauana, uma em Jardim, Caarapó, Corumbá, Coxim, Ivinhema, Jardim, Juti, Maracaju e São Gabriel do Oeste. Além de uma morte por influenza B registrada na Capital.

Até a manhã de ontem, seis pacientes estavam sendo tratados com suspeita de H1N1 no Hospital da Vida em Dourados, a 225 quilômetros da Capital.

Márcio Rogério, morador de Glória de Dourados, distante 275 quilômetros de Campo Grande, morreu na segunda-feira (30), com suspeita de H1N1. O filho dele, que não teve o nome e idade divulgados, está internado com sintomas da doença.