Com 8 mortes em 7 dias, HR diz que investigação sobre pneumonia ‘demora’

Mortes estão sendo investigadas

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Mortes estão sendo investigadas

Apesar das suspeitas de oito mortes por pneumonia, em um período de sete dias, provocarem pânico entre os servidores que trabalham no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian, as investigações sobre o caso ainda devem demorar. A informação foi dada na manhã desta quarta-feira (8), pela assessoria de comunicação, ao ser questionada pela equipe de reportagem do Jornal Midiamax, a respeito da situação.

Até o momento, o hospital não se posicionou sobre o fato. Conforme as informações, as investigações não foram concluídas. A assessoria de comunicação justifica que os relatórios são detalhados e demandam tempo para que sejam atualizados e que a equipe responsável apresentará o resultado assim que concluído.

De acordo com funcionários, as mortes, possivelmente provocadas por pneumonia, ocorreram no fim de maio deste ano e doença teria sido adquirida em leitos do HRMS. A hipótese deixou os servidores preocupados. Eles afirmam que temem pela própria saúde, considerando que a pneumonia é a sexta causa mais frequente de óbitos em ambiente hospitalar e pode ser causada por microrganismos diferentes.

Nessa terça-feira (7), o SINTSS/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social de Mato Grosso do Sul) disse que acompanha, “com preocupação”, a denúncia sobre as mortes possivelmente provocadas por pneumonia. 

Ainda ontem, o presidente do sindicato, Alexandre Costa, declarou que a situação é complicada, pois se a causa bacteriana for confirmada, o hospital será reincidente no problema, já que em 2003 foi investigado pelo surto de uma ‘super’ bactéria, responsável pela morte de pelo menos 32 pessoas. 

Pelas contas apresentadas na época por funcionários, naquele ano ao menos 130 pessoas morreram pela ação da bactéria. Um levantamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, indicou que 32 pacientes teriam morrido por conta da disseminação da bactéria. O MPE (Ministério Público Estadual) abriu investigação, mas ninguém foi punido pelas mortes.

Em julho do ano passado também houve denúncias de que teriam ocorrido mortes provocadas por infecção bacteriana no hospital, mas os casos não foram confirmados. 

Recentemente, o Núcleo de Doenças Infecto Parasitárias e as investigações são conduzidas pelo CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar). O nome do profissional à frente da investigação não foi informado e não há prazo para que as investigações sejam finalizadas.

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