‘Cheiro de carniça’ causado por despejo de açougue incomoda moradores

Resto de carne e outros lixos são jogados em área verde

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Resto de carne e outros lixos são jogados em área verde

Restos de animais mortos jogados em uma área verde localizada na Rua Cenira Soares Magalhães, entre as ruas Segismundo Tavares Santana e José Pimenta de Freitas, no Parque do Sol em Campo Grande, têm incomodado moradores da região. Os moradores afirmam que os ossos e as peles e sobras de carnes são de algum açougue que jogam os resíduos no local.

“Não aguentamos mais o cheiro de carniça. Quase não recebo visitas em casa, mas quando isso acontece, fico constrangida por conta do mau cheiro. Sempre reclamam e me perguntam como consigo aguentar. É insuportável”, relata a agente comunitária de saúde, Maria Izabel Quinhones, de 38 anos, que mora na região.

Segundo a moradora, o problema começou em setembro, quando houve a primeira, de duas, paralisações dos funcionários da Solurb, empresa responsável pela coleta de lixo na Capital. Apesar de os trabalhadores terem retomado as atividades, o problema continuou na área verde do Parque do Sol.

Maria Izabel diz que além dos restos de animais, que provocam o mau cheiro na região, sobras de construções, lixos domésticos e móveis velhos são despejados no local. A agente comunitária de saúde garante que informou o problema na UBSF (Unidade de Saúde da Família) localizada no bairro.

“Já informei o problema, mas não houve nenhuma providência. É muito triste isso. Ali era uma área verde. Antes nos reuníamos e ficávamos debaixo de uma árvore ali, mas agora não dá mais para fazer isso. O mau cheiro não permite”, lamenta.

Além do odor, a agente de saúde destaca que a situação é um problema de saúde pública, considerando que com o período de chuva, a água pode se acumular nos lixos presentes no local e propiciar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.

“É perigoso continuar do jeito que está. Muitos moradores já tiveram dengue. É uma área bastante crítica”, frisa. A equipe de reportagem do Jornal Midiamax encaminhou um e-mail questionando quais providências serão adotadas pela Prefeitura para que o problema seja solucionado, mas até o fechamento deste texto, não houve resposta.

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