Após ocupações de estudantes, UEMS vai prolongar o calendários escolar

Calendário será prorrogado até o dia 17 de dezembro

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Calendário será prorrogado até o dia 17 de dezembro

O calendário acadêmico de 2016 será prorrogado até o dia 17 de dezembro nas unidades de Campo Grande e Paranaíba, em razão do movimento de ocupação protagonizado pelos acadêmicos. As ocupações em protesto ao governo federal tiveram duração de 15 dias e chegou ao fim na última quarta feira (23) após ordem judicial.

Em nota, a instituição informou que a prorrogação é necessária para cumprimento etapas dos planos de trabalho das disciplinas ou módulos que compõem a matriz curricular dos cursos, como carga horária e avaliações.

Na Unidade de Campo Grande as atividades acadêmicas, que estavam parcialmente suspensas desde o dia 8 de novembro, foram retomadas na quarta-feira, após a desocupação do campus.

Sobre a ocupação, o comunicado diz que “ a forma como as manifestações foram conduzidas e a conduta de todos os envolvidos foi positiva em termos de aprendizagem e valiosa como experiência democrática”.

Para o vice-reitor da UEMS, Laércio Alves de Carvalho, “a postura da administração, desde o início das ocupações, foi de respeitar o direito à livre manifestação e de manter abertos canais de comunicação com estudantes que se posicionaram favoráveis ou contra o movimento. Ao mesmo tempo, foram tomadas medidas bem sucedida para preservar a segurança da comunidade acadêmica”, diz o vice-reitor.

João Mianutti, pró-reitor de Ensino, afirmou que a retomada das aulas não fragiliza o movimento e impõem novas estratégias de mobilização. Após reunião com professores e alunos em Campo Grande, a Pró-reitoria de Ensino encaminhou circular às coordenadorias de curso para que os horários de aula fossem flexibilizados “para que os acadêmicos realizassem, nos três períodos, uma avaliação do movimento e, também, dessem continuidade ao debate sobre a PEC 55 e outras matérias que colocam em risco importantes conquistas da classe trabalhadora brasileira”.

Na CApital, o prédio estava ocupado desde o dia 7 deste mês por acadêmicos contrários a PEC 241, a proposta de Emenda à Constituição, que cria um teto para as despesas públicas para os próximos 20 anos, reforma do Ensino Médico e o projeto da Escola sem Partido.

 

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