Vizinhos reclamam de criadouros da dengue deixados após festas no Santo Antônio
Garrafas são armazenadas em sacos abertos que servem de criadouros para mosquito da dengue
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Garrafas são armazenadas em sacos abertos que servem de criadouros para mosquito da dengue
As campanhas de combate a dengue são constantes em Campo Grande, no entanto, ainda há quem descuide e acabe criando possíveis criadouros para a procriação do mosquito Aedes aegypti, que também transmite a Febre Chikungunya. Na Rua Taquiraí, no Bairro Santo Antônio, na região oeste da Capital, o armazenamento de garrafas em um estabelecimento comercial tem preocupado a vizinhança.
A vendedora Silvana Martins, de 36 anos, que mora na região, relata que ao invés que após as festas realizadas no local, os vasilhames de bebidas são armazenados em sacos que são deixados abertos, embaixo de uma árvore. “Ficamos preocupados porque na minha casa tem quatro crianças e minha mãe que já é idosa. Temo que da forma como as garrafas são deixadas, os mosquitos possam se procriar”, explica.
A moradora diz ainda que o problema já foi discutido com os donos do local e que a situação já foi informada aos agentes comunitários de saúde, porém, nenhuma providência foi adotada. “Minha mãe já falou com eles, mas dizem apenas que vão verificar e não fazem nada. Ela também falou com os agentes de saúde, mas não adiantou. Isso está assim há mais de um ano. A gente faz de tudo para manter o nosso quintal limpo, mas o vizinho não cuida do dele”, destaca.
Segundo o chefe do setor de Controle de Vetores e da Vigilância em Saúde, Alcides Ferreira, que coordena os trabalhos de combate à dengue, este tipo de armazenamento pode servir como criadouro para o mosquito transmissor da dengue e da Febre Chikungunya. “Se tem um estabelecimento comercial, ele tem de manter dentro das normas. Não pode ensacar as garrafas e deixar a céu aberto prejudicando o estabelecimento e a vizinhança no entorno. Todos podem ser prejudicados por conta da atitude de uma pessoa”, afirma.
Ferreira destaca que vai encaminhar agentes comunitários para fazer a vistoria no local e caso não haja nenhum responsável pelo estabelecimento, um fiscal da Vigilância Sanitário deve notificar o proprietário que pode ser multado caso não atende ao prazo da notificação. O valor da multa depende de cada situação e não foi divulgado pelo chefe do setor de Controle de Vetores e da Vigilância em Saúde.
A reportagem tentou falar com os responsáveis, pelo telefone de contato divulgado em uma página da empresa, na internet, mas até o fechamento deste texto, as ligações não foram atendidas.
WhatsApp: fale com os jornalistas do Jornal Midiamax
A leitora enviou as informações ao WhatsApp da redação, no número (67) 9207-4330. O canal de comunicação serve para os leitores falarem diretamente com os jornalistas do Jornal Midiamax. Flagrantes inusitados, denúncias, reclamações e sugestões podem ser enviados com total anonimato garantido pela lei.
Notícias mais lidas agora
- Chuva chega forte e alaga ruas da região norte de Campo Grande
- Há 13 anos, casa no bairro Santo Antônio é decorada por Elizabeth com enfeites únicos de Natal
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
Últimas Notícias
Famosas em MS, caminhonetes apresentam desempenho de segurança diferentes
Conheça os motivos que levaram modelos a obterem notas tão diferentes no teste da Latin NCAP
Campo Grande está entre as 10 capitais brasileiras com aumento nos casos de síndrome respiratória, aponta Fiocruz
A recomendação é utilizar máscara em locais com aglomeração ou sem ventilação
Câmara de Camapuã aprova lei que repassa R$ 3,12 milhões à Sociedade de Proteção à Maternidade e à Infância
A lei estabelece que o valor será repassado em 12 parcelas mensais iguais, no valor de R$ 260.000,00, durante o ano de 2025
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.