Tarifaço na energia elétrica aumenta ‘gatos’ e honestos ficam com prejuízo
Dados foram registrados no 1° semestre de 2015
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Dados foram registrados no 1° semestre de 2015
Com o tarifaço que esmagou clientes com o custo da energia elétrica, aumentaram no primeiro semestre de 2015 os casos de ‘gatos’. Segundo a Energisa, concessionária responsável pela distribuição de energia em Mato Grosso do Sul foram aproximadamente 11 mil flagras de furtos de energia e o ‘prejuízo’ chegou a R$ 130 milhões. Na prática, quem paga a conta são os clientes que não fazem falcatruas, e não a empresa.
Segundo dados da concessionária de energia, ao todo foram 10.986 ocorrências de irregularidades em todo o Estado, sendo 5.508 apenas em Campo Grande. Os registros revelam que 7.302 furtos ocorreram em residências e 734 em estabelecimentos comerciais.
Em 2014, foram registrados 27 mil furtos de energia em Mato Grosso do Sul, destes, 12 em Campo grande. Apesar do alto índice, poucos casos são registrados criminalmente. De acordo com a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), em 2015 foram realizadas apenas 108 ocorrências.
A assessoria de comunicação da Energisa frisa que realiza o combate a furtos de energia conforme determinação da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e destaca que esse tipo de fraude provoca impacto de 7% na tarifa de clientes regulares, além de oferecer sobrecarga na rede de energia e riscos à população.
Uma pesquisa realizada pela Aneel mostra que as perdas na rede de distribuição elétrica são responsáveis por aproximadamente 15% da perda da energia comprada pelas distribuidoras, o que consequentemente reflete no aumento da tarifa.
Uma cartilha criada pela Agência Nacional de Energia Elétrica adverte que o furto de energia é crime e o consumidor que for flagrado cometendo a irregularidade, pode responder por até quatro anos de detenção, além do pagamento de multas.
Ao constatar a irregularidade, a concessionária responsável pela distribuição de energia no Estado, emite o TOI (Termo de Ocorrência de Irregularidade) e realiza o cálculo de energia a ser recuperada. Neste caso, o cliente deve pagar a energia consumida e não medida e também taxas administrativas.
Em Mato Grosso do Sul o furto de energia e instalações clandestinas podem ser denunciados na Energisa ou na Agepan (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos).
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