Tapa-buraco vai começar por vias que ligam os bairros ao Centro

Prefeitura diz que serviço vai ter garantia de pelo menos um ano
A Prefeitura lançou na manhã desta quarta-feira (11), o plano de recuperação das ruas de Campo Grande. De acordo com o prefeito Alcides Bernal (PP), os trabalhos vão começar pelas principais vias que ligam os bairros ao Centro da Capital. Foram citadas pelo prefeito, 2.800 quilômetros de ruas e avenidas que precisam passar pelo tapa-buracos, entre elas, Coronel Antonino, Mascarenhas de Moraes, Cônsul Assaf Trad, Tamandaré, Júlio de Castilho e Salgado Filho.
O tapa-buracos foi lançado na Avenida Coronel Antonino, na frente do Terminal General Osório e deve partir deste ponto para as outras ruas, segundo o prefeito. Na área central, Bernal disse que a operação será realizada aos sábados e domingos, quando há um menor fluxo. O custo da operação é de R$ 2 milhões mensais e deve durar três meses.
Conforme o titular da Seinthra (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) Amilton Cândido de Oliveira, os serviços deste tapa-buracos vão ter garantia de pelo menos um ano. O trabalho será executado por uma equipe da Prefeitura e por outras seis equipes contratadas de cinco empresas (Selco, Pavitec, Gradual, Wala, Diferencial). A empresa Usimix vai fornecer a massa asfáltica.
Oliveira disse que a Seinthra ainda está fazendo um levantamento das ruas que estão em situação mais críticas. Ele afirmou ainda que o tapa-buracos não é a solução mais adequada para resolver o problema das vias de Campo Grande.
“Não é a solução definitiva e nem a mais adequada. A solução é requalificar as vias”. Questionado sobre o motivo de então não ser feita a requalificação, o secretário disse que estava sendo feito primeiro, o que era emergencial e que por meio do convênio com o Exército, será executada a requalificação.
Sobre a qualidade dos serviços, Bernal afirmou que a matéria-prima vai “ser de qualidade” e que terá uma equipe com 29 profissionais para fiscalizar esse trabalho. O secretário disse ainda que vai cobrar das empresas que tinham contrato com a Prefeitura, a garantia dos trabalhos, já que alguns dos serviços executados ainda estavam no prazo.