Quatro dias após o aniversário, criança morre em hospital e mãe suspeita de erro médico

Menina tinha dores na barriga quando foi ao hospital

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Menina tinha dores na barriga quando foi ao hospital

A pequena Iris Eduarda havia completado 3 anos há apenas dois dias quando sentiu dores na barriga. A mãe, por precaução levou a menina ao hospital da cidade, onde depois de dois dias ela acabou morrendo. Desconfiada do que pode ter acontecido com a filha, que até então não apresentava sintomas de doença grave, a mãe diz acreditar que a filha possa ter sido vítima de erro médico. O caso aconteceu em Maracaju, a 162 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com a mãe, Ingrid Ferreira, quando levou a filha ao hospital ela tinha uma “dor normal”, mas foi medicada com um antibiótico fortíssimo, que ela diz não lembrar o nome. “Nem sabia o que ela  tinha e quando deram uma injeção na veia, ela ficou ruim”, relembra.

A internação da criança aconteceu na terça-feira (18). A mãe diz que o médico logo afirmou que a menina tinha H1N1, mas que o exame negativo para doença saiu no dia seguinte e que mesmo assim, a criança continuou sendo medicada com antibiótico e dipirona.

“Ela estava bem. Teve a festinha de aniversário no domingo e depois ela não conseguia urinar e estava com dor na barriga. Deram dipirona na veia dela e ela começou a ter falta de ar e o batimento começou a acelerar”, diz. Segundo Ingrid, a filha continuou sendo tratada com medicação intravenosa a cada seis horas. Sem saber exatamente o que a criança tinha, a menina permaneceu na UTI (Unidade de Tratamento intensivo) até morrer na quinta-feira.

A avó da criança, Mara Barbosa diz que foi informada 40 minutos antes da morte que a neta estava bem. “Quero justiça. Não queremos vingança. Ela era a minha única neta e não quero ver outra mãe ou outra avó sofrendo”, diz.

Segundo o advogado da família, Thales Ferreira Lima, um boletim de ocorrência será registrado nesta terça-feira (1°), para que a polícia possa abrir um inquérito e investigar o caso para saber se ocorreu algum tipo de imperícia.

De acordo com o hospital onde o atendimento foi realizado, o caso será acompanhado, porém ainda não há nenhum tipo de indício que confirme erro médico. A instituição informou ainda que a mãe não entrou em contato com o hospital. O atestado de óbito será requerido à Promotoria de Justiça e será analisado tecnicamente  com o prontuário da criança por uma junta médica e caso haja necessidade, será aberto um procedimento interno.

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