Prefeitura instala vaga para deficientes sobre boca de lobo e revolta população

Por conta das valas, alunos com muletas ou sem firmeza nas pernas encontram dificuldades

A instalação, nesta semana, de uma vaga para portadores de deficiência em cima de uma boca de lobo deixou mães de alunos da Escola Geraldo Castelo, em Campo Grande – que tem 18 crianças portadoras de necessidades especiais – indignadas. Segundo elas, uma pessoa que usa muletas não consegue caminhar sobre as valas. Além disso, elas alertam não haver uma rampa de acesso para cadeiras de roda.

De acordo com Gisele Ferlin, que é mãe de uma criança de 6 anos, cadeirante, não há como estacionar na vaga. “Uma vaga como esta deve ser maior e sem esse bueiro em baixo. Isso foi muito malfeito, pois como alguém que não tem firmeza nas pernas vai caminhar em cima?”, questiona.

Romeiro pontua outro problema encontrado pelas mães. Segundo ela, um poste impede que o carro estacionado na vaga especial abra a porta. “Quem estaciona ali não consegue abrir a porta traseira, pois o poste fica bem na posição da porta. Este poste é, justamente, o poste informativo da existência de vagas para deficientes”, explica.

As mães dizem que já reclamaram na Agetran (Agência Municipal de Transporte e trânsito), todavia, foi repassado a elas um novo número específico para reclamações, porém, tal telefone chama até cair as ligações.

Outro lado

Por sua vez, a assessoria de imprensa da Agetran informou que enviou uma equipe técnica ao local a fim de avaliar a situação. A agência informou que vai dar uma resposta mais concreta sobre na instalação da vaga assim que os técnicos retornarem da visita à escola.

Falta de policiamento

As mães não param com as reivindicações. Segundo elas, deveria haver mais policiamento na frente da escola, já que nos horários de entrada e saída de alunos o fluxo de carros fica muito grande.