Prefeitura descarta cortes na Educação, mas professores mantêm greve
Semed fará adequações para conceder reajuste
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Semed fará adequações para conceder reajuste
A Prefeitura de Campo Grande descartou cortes na Educação e prometeu estudo para tentar conceder reajuste, mas os professores mantiveram indicativo de greve a partir desta segunda-feira (25), após reunião na Semed (Secretaria Municipal de Educação) na tarde desta terça-feira (19).
Estiveram presentes na reunião para discutir a negociação salarial dos professores representantes do ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Professores da Rede Pública) e o presidente do sindicato, Geraldo Gonçalves, o secretário interino da Educação,Wilson do Prado, o secretário adjunto de finanças Ivan Jorge, e os vereadores Coringa (PSD), Carla Stephanini (PMDB), Herculano Borges (SD) e João Rocha (PSDB).
Segundo Wilson do Prado, será feito estudo de redução na pasta da Semed, mas não haverá cortes. “Ninguém será exonerado. Faremos estudo dos professores convocados, pois muitos estão com contratos perto do fim e de todos os setores da administração”, explica.
Depois do estudo, será apresentada a proposta na segunda-feira (25) para o ACP. Wilson do Prado falou até na possibilidade de conseguirem dar um reajuste aos professores. “Existe esta possibilidade. Não estamos agindo com má vontade, mas hoje estamos impedidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal e pelo caixa da Prefeitura de dar o reajuste”.
Os docentes da rede municipal de ensino pedem a equiparação do piso municipal com o piso nacional. O MEC (Ministério da Educação) corrigiu o piso nacional para 2015 em 13,01%, e os professores pedem o mesmo reajuste à remuneração dos professores municipais.
De acordo com o presidente do sindicato, o piso dos professores do município é de R$ 1.697,00 e o piso nacional é de R$ 1.917,00. A categoria cogita acionar a Justiça para que o Município de Campo Grande cumpra a lei.
Para Geraldo, não houve avanço na reunião desta terça. “Não teve avanço, só falaram das dificuldades financeiras. Não é culpa nossa, vamos manter a greve”, garantiu o professor, que repassará o que foi discutido na reunião para os demais professores na ACP.
Atualmente são 6 mil professores na Reme e 101 mil alunos. No ano passado eram 97 mil estudantes. Nesta terça-feira (19) todas as escolas estão sem aula como uma paralisação de advertência. Os professores realizaram assembleia e estão com o indicativo de greve para a próxima segunda-feira (25), caso não tenham suas reivindicações atendidas.
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