Manifestantes fazem protesto contra genocídio na Avenida Afonso Pena

Cartazes também pedem por CPI e demarcação de terras indígenas

Cerca de 120 manifestantes, de diversos movimentos sociais, além de estudantes e sindicalista, participam de um ato na Avenida Afonso Pena, no qual pedem pela CPI do Genocídio, demarcações de terras indígenas e exigem que o culpado pela morte do líder indígena, Semião Fernandes Vilhalva, de 24 anos, no dia 29 de agosto, durante confronto com fazendeiros no município de Antônio João, seja identificado e condenado pelo crime.

O caso está sendo investigado pela Polícia Federal de Dourados, e ainda não foi concluído. Simião foi morto, com um tiro na cabeça, durante uma retomada de terras, na Fazenda Fronteira, localizada em Antônio João, distante 431 quilômetros de Campo Grande.

Todo esse cuidado, segundo Amarildo, é para garantir que a comissão seja aprovada. “Vamos apresentar requerimento de bancada na próxima terça-feira (29) com base em documentos e diversas denúncias que recebemos, estamos construindo um fato determinado em cima dos assassinatos de índios no Estado ao longo dos últimos anos”, explicou o deputado ao Jornal Midiamax em entrevista anterior.

A demarcação de terras indígenas também é uma briga que se estende por gerações e até hoje, o governo federal ainda não conseguiu estabelecer um acordo com os fazendeiros, uma vez que os produtores rurais alegam que o preço oferecido pela terra é injusto.