Greve nas universidades federais de MS segue por tempo indeterminado

Paralisação começou dia 15 e segue por tempo indeterminado

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Paralisação começou dia 15 e segue por tempo indeterminado

O diretor financeiro da ADUFMS (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Marco Aurélio, afirma que a paralisação que representa 1.320 professores e 3,2 mil administrativos das UFMSs (Universidades Federais de Mato Grosso do Sul), está ganhando força no estado.

Conforme as informações, além da Capital, que conta com mais de 8,2 mil acadêmicos presenciais, a paralisação foi aderida em dois dos três maiores campus do Estado, Aquidauana e Corumbá, que juntas somam em torno de quatro mil alunos e também na UFMS de Ponta Porã e Paranaíba.

A greve foi votada em assembleia realizada no dia 10 deste mês e teve início no dia 15. Conforme o diretor financeiro da ADUFMS, a paralisação segue por tempo indeterminado, até que haja uma sinalização do governo Federal.

O diretor financeiro da ADUFMS destaca que a decisão teve de ser tomada por conta do calendário da LOA (Lei Orçamentária Anual) que deve ser encaminhado em agosto ao Congresso Nacional.

Os profissionais reivindicam reajuste de 27% e reestruturação da carreira com progressão funcional entre um nível profissional e outro. Atualmente o salário de professores, graduados inicialmente para 20 horas aulas, é de R$ 2.080,00, mestres R$ 4 mil e doutores R$ 8.600.

Em todo o Estado são aproximadamente 17 mil acadêmicos, entre eles, oito mil em Campo Grande. Além da Capital, Mato Grosso do Sul conta com universidades federais em Aquidauana, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas.

Uma nova assembleia será realizada nesta quarta-feira, às 14 horas, na UFMS de Campo Grande para que a categoria possa discutir as ações que serão realizadas durante o período de paralisação.

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