Carona: com ministro na Capital, servidores federais protestam na Governadoria

Servidores querem perdas inflacionárias de nove anos 

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Servidores querem perdas inflacionárias de nove anos 

Os servidores do Sindijufe-MS (Sindicato dos Servidores do Judiciário Federal e Ministério Público da União de Mato Grosso do Sul) pegaram carona na visita do ministro da Justiça José Eduardo Cardozo na Capital nesta quarta-feira (2) para protestar pelo veto da presidente Dilma Rousseff (PT) ao projeto de lei de recomposição de perdas salariais.

Segundo representantes do sindicato, eram esperadas também as visitas de Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal) e do procurador-geral da República Rodrigo Janot.

“Foi proposto o projeto de lei para a recomposição salarial de nove anos de perdas inflacionárias. O projeto foi aprovado na Câmara, no Senado, mas vetado pela Dilma, que disse ser inconstitucional”, explicou um dos servidores. Eles aguardam uma oportunidade para falar com o ministro.

O ministro e o presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio)João Pedro Gonçalves da Costa chegaram a Campo Grande por volta das 9h50 e estão na Governadoria, onde se reúnem às 10h30 com fazendeiros de Mato Grosso do Sul e o governador Reinaldo Azambuja.

Às 13 horas, a reunião será feita com as lideranças indígenas e está prevista uma coletiva para as 14 horas. João da Costa assumiu o cargo em junho e prometeu acelerar o processo de demarcação de terras indígenas no Brasil.

As autoridades vieram ao Estado para tentar resolver a questão da retomada de terras em Antônio João, distante 402 quilômetros de Campo Grande. Duas fazendas estão invadidas pelos índios, que pedem a aceleração da demarcação da área indígena Ñanderu Marangatu.

A área foi reconhecida como indígena em 2005 e devolvida aos fazendeiros após briga judicial. No último sábado (29), o índio Semião Vilhalva, de 24 anos, morreu em decorrência dos confrontos.

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