Caminhões deixam pátio da Solurb para fazer coleta de lixo hospitalar

Veículos saíram por volta das 8 horas

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Veículos saíram por volta das 8 horas

Quatro caminhões da Solurb saíram do pátio da empresa, na Avenida Gunter Hans, por volta das 8 horas desta segunda-feira (14), para fazer a coleta do lixo hospitalar, em Campo Grande. Aproximadamente 15 trabalhadores estão cumprindo a ordem judicial que determinou a volta da coleta na área da saúde.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação, Wilson Gomes, o Hospital Regional Rosa Pedrossian e a Santa Casa estão com o lixo sendo recolhido neste momento e os outros hospitais vão ter a coleta efetuada.

“Estes trabalhadores, mesmo não recebendo estão trabalhando pois entendem que é um lixo perigoso. Vamos esperar que até as 14 horas alguém determine que a Solurb pague a gente. Estamos obedecendo a ordem judicial da forma mais cruel que tem, com o trabalhadores fazendo o trabalho sem receber”, diz Gomes.

Solurb

O advogado da Solurb, concessionária responsável pela coleta de lixo em Campo Grande, Arnaldo Puccini Medeiros afirmou na manhã desta segunda-feira (14) para o Jornal Midiamax, que nenhuma notificação foi recebida na tarde deste domingo(13) sobre a volta imediata da coleta de lixo hospitalar com pena de multa por hora de R$ 30 mil, caso não seja cumprida.

A coleta de lixo foi paralisada na última terça-feira (8) pelos funcionários da Solurb, que não receberam o salário de agosto. A Solurb que alega não ter recebido R$ 23,8 milhões da Prefeitura. A empresa afirma ter seis faturas para receber e a Prefeitura em contrapartida afirma estar com todos os pagamentos em dia.

Diante do acúmulo de lixo em toda a cidade, a Prefeitura entrou com uma ação contra a empresa exigindo a retomada da coleta, sob a alegação de risco para a saúde pública. Foi concedido uma liminar pela Justiça obrigando a empresa a retomar a coleta de lixo hospitalar.

No sábado (12), a Prefeitura deu início a um mutirão para coletar o lixo da cidade com aproximadamente 500 pessoas sendo beneficiárias do Proinc (Programa de Inclusão Social), que trabalham usualmente na varrição das ruas e recebem pelo governo federal e catadores voluntários, que estavam sem matéria-prima depois da paralisação.

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