Alunos de Ceinfs podem ficar sem aula na Capital nesta quinta-feira

Terceirizados pedem aumento de 9%

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Terceirizados pedem aumento de 9%

Profissionais de 99 Ceinfs (Centros de Educação Infantil) e 19 CRAS (Centros de Referências de Assistência Social) entraram em greve nesta quinta-feira (14) caso a Prefeitura de Campo Grande não confirme o aumento de 9% prometido aos funcionários terceirizados. Com a greve, cerca de 15 mil crianças ficaram em casa.

De acordo o Senalba (Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional no Estado de Mato Grosso do Sul), os profissionais, que são contratados pela Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar) e Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária), pediam inicialmente a redução da carga horária, de 7 para 6 horas, o ticket alimentação e um aumento de 20%.

Mas, durante assembleia, aceitaram os 9% propostos pelas entidades patronais e exigiram a redução das horas de trabalho. Já com a proposta na Prefeitura, a equipe aprovou as 6 horas de trabalho, mas alegou que não haveria reajuste salarial em virtude da ‘falta de verba’.

“Oferecemos manter as 7 horas de trabalho para ter o aumento, mas a Prefeitura afirmou que não haverá reajuste de jeito nenhum, porque não tem dinheiro. O que eles querem é cortar custos”, relata a presidente do sindicato, Maria Joana Barreto.

Caso a Prefeitura não se posicione a favor do pedido até as 18 horas desta quarta-feira (13), quando haverá nova assembleia, a greve se iniciará na manhã desta quinta-feira. Auxiliares administrativos, recreadores, educadores, atendentes de berçário, cozinheiras e auxiliares de serviços gerais se reunirão na Praça do Rádio, a partir das 8 horas, para fazer um ato simbólico.

Segundo a assessoria de comunicação da Senalba, os profissionais distribuirão pirulitos e cantarão músicas de ninar em alusão às crianças. “O que elas querem mostrar é que valorizando os profissionais se valoriza as crianças”, afirma o sindicato. 

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