Agraer e Rede Solidária firmam parceria para melhorar alimentação e renda de famílias

Famílias vão aprender técnicas de cultivo de alimentos

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Famílias vão aprender técnicas de cultivo de alimentos

A Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) oficializou a parceria com o projeto Rede Solidária, lançado na manhã de sexta-feira (13), com unidade fixada no bairro Dom Antônio Barbosa, região com cidadãos menos favorecidos financeiramente, segundo perfil socioeconômico traçado em 2014 em Campo Grande. A agência deve auxiliar na melhoria da alimentação e renda das famílias, através da construção de uma horta.

O espaço de plantio, de 80 metros quadrados, contempla um dos sete eixos de trabalho do projeto social, e tem como meta inicial atender 300 famílias da região que se encontram em situação de vulnerabilidade social. A expectativa é que um maior número de pessoas seja atendido a medida que o programa for se solidificando dentro da comunidade. “A princípio o local funcionará como um laboratório, ou seja, será um espaço utilizado para oficinas de manejo entre os moradores para que eles aprendam sobre técnicas de cultivo e possam assim montar hortas domésticas. Com essa mão-de-obra capacitada também queremos dar início a uma horta comunitária para venda de alimentos no comércio local”, explicou o interlocutor do programa Rede Solidária da Sedhast, Osvaldo Ramos Miranda.

Os canteiros já estão em fase de finalização, sendo necessário apenas a aplicação de húmus de minhocas para que o plantio das sementes seja feito. A aquisição dos kits de irrigação e de sementes, assim a assistência técnica e acompanhamento das lavouras são todos serviços feitos pela própria Agraer. A princípio haverá dois profissionais da Agência à frente do manejo da terra junto aos moradores, são eles: Jovelino Caetano, técnico agropecuário, e João Paulo Martins, técnico agrícola. “Aqui nossa função é construir o espaço e passar o nosso conhecimento as pessoas que forem participar das atividades, por isso ressaltamos a importância do trabalho coletivo, entre nós e a comunidade, para que a horta possa gerar o que se espera, alimentos de qualidade e geração de renda”, disse o servidor da Agraer, Jovelino Caetano.

Dentro dessa primeira fase de trabalho, oficinas de cultivo já estão sendo agendadas para que as pessoas estejam aptas a atuarem na horta. “Haverá oficinas de manejo e, futuramente, esse grupo será incentivado a montar um coletivo, um tipo de cooperativa que possa comercializar produtos de qualidade, funcionando como uma fonte de renda para os participantes”, afirmou o diretor-presidente da Agraer, Enelvo Felini.

Rúcula, salsa lisa, alface crespa, cebolinha, couve manteiga, vagem, beterraba, rabanete, abóbora xingo, abóbora moranga, abóbora kabotiã, quiabo, repolho, vagem e alface americana estão entre os primeiros alimentos escolhidos para o cultivo. A proposta é que a horta seja cultivada de forma orgânica, sem a adição de aditivos de inseticidas e fungicidas tradicionais.  A previsão é de o plantio seja iniciado a partir da próxima semana.

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