Verão deve ter recorde de chuva e temperatura acima de 30 graus em MS

O verão começa neste sábado (21) e, de acordo com prognóstico para o período divulgado pela Estação Meteorológica da Universidade Anhanguera-Uniderp, a estação tem o maior regime de chuvas do ano. As temperatura apresenta máxima acima dos 30 graus em grande parte do Estado. “Devido ao intenso calor e alta umidade que se intensificam gradativamente […]

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O verão começa neste sábado (21) e, de acordo com prognóstico para o período divulgado pela Estação Meteorológica da Universidade Anhanguera-Uniderp, a estação tem o maior regime de chuvas do ano. As temperatura apresenta máxima acima dos 30 graus em grande parte do Estado.

“Devido ao intenso calor e alta umidade que se intensificam gradativamente no decorrer do dia, serão frequentes as pancadas de chuva no fim da tarde, seguindo pela noite. Essas condições vão se reduzindo em meados de março, quando o verão chega ao fim. Em algumas ocasiões, ocorrerão raios e, excepcionalmente, queda de granizo no centro-sul de MS”, informa o meteorologista Natálio Abrahão.

De acordo com Natálio, o total mensal de chuva para janeiro, fevereiro e parte de março pode ficar acima das médias históricas de cada região, com exceção da região oeste e noroeste. “No centro-sul, há ocorrência de complexos convectivos de meso-escala. Estes sistemas provocam grande volume de chuva em curto espaço de tempo, ocorrendo ameaças de enchentes e inundações”, alerta.

Temperatura elevada – A incidência de raios ultravioletas no Estado, até meados de fevereiro, deve ficar acima do índice médio, o que é prejudicial à saúde humana. “Portanto, cuidados na pele e olhos são essenciais”, reforça o meteorologista.

Ele adverte que a temperatura máxima pode atingir valor elevado em função da forte radiação solar e da verticalidade dos raios com mais horas de sol. “É o chamado fotoperíodo, quando os dias são mais longos e as noites mais curtas. No verão segue a estação chuvosa até meados de março com algumas irregularidades em microrregiões tornando as culturas expostas a ameaças de excessos de chuva ou ainda, de estiagens anormais”, afirma Natálio Abrahão.

O período de chuvas e a temperatura elevada formam a combinação ideal para o alastramento dos focos de mosquitos e outros insetos. “Esta condição favorável prevê atenção às doenças tropicais especialmente a dengue, para pessoas, e a ferrugem nas plantas”, conclui.

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