Desde cedo, moradores do Coophatrabalho limpam casas e ruas do bairro
Enxada, mangueiras e vassouras fazem parte da rotina dos moradores logo após as chuvas
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Enxada, mangueiras e vassouras fazem parte da rotina dos moradores logo após as chuvas
Desde o início da manhã deste domingo (18), moradores das ruas Tipuana, Aldagro e Caroba, localizadas no bairro Coophatrabalho, fazem limpeza nas casas e nas ruas para tirar o lixo que a chuva de ontem deixou no local.
Enxada, mangueiras e vassouras fazem parte da rotina dos moradores logo após as chuvas. Cliff Willian Silva Loredo, 31 anos, técnico de instalação conta que já deixa os materiais para fora de casa porque sabe que vai ter trabalho.
“Quando chove já separo a pá, a vassoura e já deixo pra fora. Assim que para de chover a gente começa a limpar. Toda vez é isso” conta.
O técnico que mora a seis meses no bairro disse que já passou por pelo menos quatro enxurradas. A casa que ele mora tem um escoamento de água assim que passa pelo portão. Ele conta que a canalização especial foi feita para conter a água da chuva.
“Como ninguém resolve o problema, o dono da casa encontrou outra solução. O vizinho do lado tem até uma bomba que puxa a água”, diz, apontando soluções que eles encontraram para lidar com o drama.
Avelino de Paula Frutos, 59 anos, autônomo, mora a 20 anos no bairro. Segundo ele, o problema é antigo. “To ano é isso. Faz vinte anos que moro aqui e faz 20 anos que isso acontece”.
A casa dele faz fundos com outras duas que tiveram o muro arrastado pela chuva. A sujeira foi entrando pelos fundos e ficou parada no portão. “Tive que abrir o portão para a água escoar. A sujeira ficou parada aqui e deixava a água sair. Ficou um tanto assim de altura [mostrava do chão até perto do joelho].
A auxiliar administrativo Ieda Cruz de Campos, 62 anos, que teve o muro da casa arrastado e a casa tomada pela chuva disse que já não se lembra quantas vezes passou por isso.
Emocionada, não quis tirar foto, e com os olhos cheios de lágrimas disse que comprou a casa em 1982 e desde então passa pelo mesmo problema. “Já procurei as autoridades várias vezes, mas é tanta burocracia, que a gente desiste de pedir ajuda”. “Não tive tempo de contabilizar os prejuízos”, disse cabisbaixa.
Defesa Civil
No momento em que a reportagem do Midiamax saía do local a Defesa Civil chegou. Segundo o agente Darci Tomáz Araujo, 39 anos, eles estão mapeando os estragos para comunicar às autoridades competentes.
Ele ainda disse que assim que foram acionados nesta manhã se dirigiram para o local.
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