As chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro mataram no total 237 pessoas desde terça-feira (11). Em Teresópolis, a cidade mais atingida, morreram 122 pessoas no que o governo do estado chegou a classificar como a tragédia da história da cidade. Em Nova Friburgo, morreram 97 pessoas, de acordo com o último informe dos bombeiros. Em Petrópolis, os mortos são dezoito.

Um total de 800 homens da Defesa Civil e bombeiros tenta localizar desaparecidos em Teresópolis. O secretário do Ambiente do estado do Rio de Janeiro, Carlos Minc, classificou a chuva como a “maior catástrofe da história de Teresópolis”. “Não foi possível escolher o que ia cair. Casa de rico, casa de pobre. Tudo foi destruído”, disse a empregada doméstica de 27 anos, Fernanda Carvalho.

A prefeitura designou dois abrigos para receber desabrigados: o Ginásio Pedrão, no Centro de Teresópolis, com capacidade para 800 pessoas, e um galpão no Bairro Meudon, onde podem ser alojadas 400 pessoas. Os desalojados na cidade são 1280 e os desabrigados, 960.