Ex-assessor de Carlos Bolsonaro é nomeado para diretoria executiva da Funarte
Um ex-assessor parlamentar do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi nomeado, nesta terça-feira (5), para a diretoria executiva da Fundação Nacional das Artes (Funarte), de acordo com o Diário Oficial da União (DOU). Luciano da Silva Barbosa Querido foi assessor do filho do presidente entre 2002 e 2017, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A […]
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Um ex-assessor parlamentar do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi nomeado, nesta terça-feira (5), para a diretoria executiva da Fundação Nacional das Artes (Funarte), de acordo com o Diário Oficial da União (DOU). Luciano da Silva Barbosa Querido foi assessor do filho do presidente entre 2002 e 2017, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
A nomeação de Querido foi publicada na mesma edição do DOU que reconduziu o maestro Dante Mantovani para a presidência da Funarte. Ele havia sido exonerado há dois meses, quando a secretária Regina Duarte assumiu a pasta da Cultura.
Antes de ser exonerado, o maestro se envolveu em polêmicas na esteira da revelação de vídeos em que ele associava o rock ao aborto e ao satanismo. Mantovani chegou a garantir que o finado vocalista dos Beatles, John Lennon, tinha pacto com o demônio.
Regina Duarte disse à TV Globo que a nomeação era de responsabilidade do Ministério do Turismo e por isso não se manifestaria.
A polêmica nomeação de Querido acontece em um momento em que se discute indicações de amigos da família Bolsonaro para dirigir órgãos do governo, mesmo que estes não apresentem experiência para a função. Nas últimas semanas, a acusação do ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, de que Bolsonaro estaria tentando interferir na Polícia Federal ao trocar o comando da corporação – que investiga seus filhos -reascendeu o debate.
As acusações do ex-ministro resultaram na suspensão da nomeação de Alexandre Ramagem para a chefia da PF pelo Supremo Tribunal Federal. Ramagem é amigo dos filhos de Bolsonaro, que, de acordo com a Folha de S.Paulo, são investigados por suposto envolvimento em esquema de “rachadinha” com dinheiro público no Rio de Janeiro e disseminação de notícias falsas durante a campanha presidencial de 2018.
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