Governo diz que destrave da economia consolidará turismo

Os últimos números divulgados na Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reforçam o potencial de crescimento do turismo brasileiro. Enquanto o setor de serviços, como um todo, vem sofrendo retração, o turismo ainda segura o índice, com um crescimento de 3,3%, acumulados nos últimos 12 meses até março deste […]

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Os últimos números divulgados na Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reforçam o potencial de crescimento do turismo brasileiro.

Enquanto o setor de serviços, como um todo, vem sofrendo retração, o turismo ainda segura o índice, com um crescimento de 3,3%, acumulados nos últimos 12 meses até março deste ano.

De acordo com o subsecretário de Desenvolvimento de Comércio e Serviços do Ministério da Economia, Fábio Pina, esse crescimento ainda está muito distante da expectativa gerada para o setor. Segundo ele, só é possível alcançar o potencial latente quando os setores deixarem de se isolar e trabalharem integrados. “O subsídio para grandes grupos econômicos, para grandes setores da economia, não se traduziu em mais empregos e mais investimentos na prática. Se traduziu em apenas mais uma renúncia fiscal que dificultou o trabalho do setor público em prestar serviços para quem precisa”, afirma Pina.

Em 2017, o país avançou no Ranking de Competitividade de Viagens e Turismo, do Fórum Econômico Mundial, que avalia 136 países em 14 quesitos. O resultado representou um salto da 51ª posição, em 2013, para a 27ª, em apenas quatro anos; com  destaque para o quesito “belezas naturais”, no qual o país ocupa a primeira colocação mundial.

Nos quesitos que necessitam de interferência do poder público como segurança, infraestrutura e ambiente de negócios, o país ainda configura entre os piores desempenhos. “Há uma série de problemas a serem solucionados que dependem da retomada da capacidade do governo em investir, e isso só é possível crescendo a economia e aumentando a arrecadação pelo crescimento, e não pelo aumento da carga tributária; e reduzindo os grandes problemas fiscais do país, o maior deles é o da Previdência”, diz.

Para ele, somente depois disso o ambiente estará propício para melhorar os outros setores de forma consolidada. “Não existe um único setor puxar toda a economia. Ao contrário, é o crescimento de toda a economia que vai fazer com que os setores prosperem”, conclui.

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