Delegado cogita entrar no BBB19 para interrogar participantes
Metrópoles Após receber imagens com falas polêmicas de alguns participantes do BBB19, investigados por racismo e intolerância religiosa, o delegado da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolêrancia (Decradi) do Rio de Janeiro, Gilbert Stivanello, considera entrar na casa para interrogatório, segundo o Extra. “Após ver as imagens com cuidado, se eu tiver alguma […]
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Após receber imagens com falas polêmicas de alguns participantes do BBB19, investigados por racismo e intolerância religiosa, o delegado da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolêrancia (Decradi) do Rio de Janeiro, Gilbert Stivanello, considera entrar na casa para interrogatório, segundo o Extra.
“Após ver as imagens com cuidado, se eu tiver alguma dúvida se uma determinada fala foi proferida em tom de opinião ou deboche, posso solicitar o interrogatório. Uma coisa é falar que tem medo de determinada religião, que é uma opinião pessoal, outra é debochar”, alegou o delegado ao jornal. No início dessa semana, o brother Maycon foi acusado de intolerância religiosa após dizer que sentia medo de Rodrigo e Gabriela, e acusá-los de fazer macumba contra ele e Isabella.
A TV Globo enviou os vídeos solicitados para serem analisados pela polícia, como confirmou o apresentador do programa, Tiago Leifert, na tarde de quinta-feira (14/2).
“O programa ainda vai demorar a terminar, e a delegacia não pode ficar dois meses parada em função da programação. Se a emissora puder nos receber, ótimo. Do contrário, a pessoa tem que atender a Justiça e isso poderia provocar a expulsão”, explica Gilbert Stivanello, que não informou o nome dos investigados.
A investigação começou depois de Paula e Maycon criticarem religiões de matriz africana, que Gabriela e Rodrigo se identificam. O vereador e ex-secretário estadual de Direitos Humanos, Átila Alexandre Nunes (MDB), reforçou à delegacia a necessidade de inquérito para investigar o caso. “Se a Decradi não tomar providências, vamos fazer uma representação ao Ministério Público”, garantiu o ex-secretário.
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