MP denuncia traficantes que mataram moradora por postagem no Facebook
Sete traficantes foram denunciados hoje (21) pelo Ministério Público (MP) envolvidos na morte de uma moradora do bairro do Caju, no Rio de Janeiro, por causa de uma postagem no Facebook. O crime aconteceu em março, mas somente agora as investigações apontaram todos os responsáveis pelo assassinato. O líder do bando está preso e deu […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Sete traficantes foram denunciados hoje (21) pelo Ministério Público (MP) envolvidos na morte de uma moradora do bairro do Caju, no Rio de Janeiro, por causa de uma postagem no Facebook.
O crime aconteceu em março, mas somente agora as investigações apontaram todos os responsáveis pelo assassinato. O líder do bando está preso e deu a ordem para a execução de Helen Alves de Oliveira de dentro da cadeia.
O promotor Sauvei Lai, titular da 30ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos, disse que os traficantes foram extremamente violentos, matando a pauladas, esquartejando, queimando e enterrando o corpo da moradora, que teria se posicionado contra o tráfico de drogas e apoiado a intervenção em uma conversa pelo Facebook, que acabou descoberta pelos criminosos.
“Ela postou um comentário na rede social contra os traficantes e a favor da intervenção policial naquela localidade. Em menos de dois dias, essa postagem foi divulgada nos grupos de Whatsapp da comunidade e chegou ao conhecimento do ‘dono’ da Favela do Caju. Ele estava preso e, dentro da cadeia, recebeu a postagem e ordenou a morte de Helen”, disse o promotor.
Lai também disse que a democracia vivenciada na cidade formal não se reproduz nas comunidades e favelas controladas pelo crime organizado, o que coloca em risco a vida de moradores por emitirem opinião.
“Isso aconteceu por causa de um simples comentário na internet. E só mostra que não existe liberdade de expressão nem democracia nesses locais, dominados pela criminalidade. Também nos revela que o controle do tráfico já chegou às mídias sociais e que o sistema presidiário é poroso. Mensagens entram e ordens saem da cadeia”, disse o promotor.
Lai pediu a decretação de prisão preventiva dos criminosos, que poderão pegar até 33 anos de prisão, por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. O promotor espera que os traficantes sejam denunciados pela própria comunidade.
Notícias mais lidas agora
- ‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira transtorno para vizinhos
- Carreta atropela mulher em bicicleta elétrica na Rua da Divisão
- Papai Noel dos Correios: a três dias para o fim da campanha, 3 mil cartinhas ainda aguardam adoção
- VÍDEO: Motorista armado ‘parte para cima’ de motoentregador durante briga no trânsito de Campo Grande
Últimas Notícias
Motociclista por aplicativo é esfaqueado e tem moto roubada no Caiobá
Estava na Júlio de Castilho quando foi acionado para uma corrida até o Portal Caiobá
Vendas de imóveis no país crescem 19,7% de janeiro a setembro
Nos acumulado de janeiro a outubro, em comparação com o mesmo período de 2023
Funtrab disponibiliza 978 vagas de emprego em Campo Grande nesta quinta
O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30
Campanha contra importunação sexual é realizada em terminais de ônibus
Importunação sexual é crime e precisa ser denunciada
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.