Jovens são baleados após serem confundidos com assaltantes e policial se mata

Jovem de 21 anos e outras duas pessoas ficaram feridas após serem confundidas com assaltantes, em Macapá (AP), na noite de ontem, sexta-feira (6). Os disparos foram efetuados por um policial civil que, ao perceber que havia cometido um engano, atirou contra a própria cabeça. Segundo informações da Polícia Militar repassadas ao portal G1, os […]

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O acidente ocorreu durante a madrugada deste domingo (Reprodução)
O acidente ocorreu durante a madrugada deste domingo (Reprodução)

Jovem de 21 anos e outras duas pessoas ficaram feridas após serem confundidas com assaltantes, em Macapá (AP), na noite de ontem, sexta-feira (6). Os disparos foram efetuados por um policial civil que, ao perceber que havia cometido um engano, atirou contra a própria cabeça.

Segundo informações da Polícia Militar repassadas ao portal G1, os jovens, que seriam primos, estavam em um carro branco em frente a um supermercado na avenida Padre Manoel de Nóbrega, quando o policial Jorge Henrique Banha os confundiu com assaltantes.

“Os rapazes estavam comprando bebida. Ainda não sabemos a motivação, mas a suspeita é que o policial passou em frente ao comércio e imaginou que se tratava de assalto. Ele começou a disparar. Foram mais de 10 disparos de uma pistola institucional”, informou ao G1 a capitã Danúbia Murici.

Um dos baleados seria filho de outro policial civil, colega de Banha. O jovem levou três tiros no peito, ainda dentro do carro, e passou por cirurgia no Hospital de Emergências. Não há informações sobre o estado de saúde.

Outro jovem atingido foi identificado como Ronald Willian de Oliveira, de 21 anos. Ele foi atingido dentro do estabelecimento e morreu no local. Em suas costas havia duas perfurações. A dona do comércio também foi atingida de raspão no abdômen, ainda segundo o G1.

O policial civil atirou contra a própria cabeça após ter feito os disparos, a menos de quatro metros de onde estava o carro dos jovens. Ao G1, a PM informou que ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

“O policial teria reconhecido o filho do outro policial civil. É isso que informam para gente, e nesse reconhecimento resolveu se matar. Ele atirou no rosto, chegou a lesionar o lado superior e a narina. Quando chegamos ele já não conseguia mais respirar, mas foi encaminhado para o HE, e logo em seguida veio a óbito”, relatou a capitã.

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