Mais de 30% dos golpes usando WhatsApp na América Latina ocorrem no Brasil

Ciberataques podem trazer várias consequências

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Ciberataques podem trazer várias consequências

O WhatsApp é uma das ferramentas mais utilizadas pelos brasileiros hoje para a comunicação, porém, é também uma das que mais sofre com ciberataques, links maliciosos, e invasões de privacidade. Dados divulgados durante a 7ª Conferência Latino-americana de Analistas de Segurança da empresa Kaspersky mostram que, nos primeiros oito meses de 2017, foram registrados mais de 931 mil ataques contra dispositivos móveis na América Latina – o que representa seis ataques por usuário de smartphone. 

O Brasil, por ser o maior país da região, assume a liderança com 31% dos ciberataques móveis de toda a área, seguido por México (29%) e Colômbia (7%). Entre os golpes nos quais os brasileiros caíram estão os relacionados ao saque do FGTS – apenas um link falso sobre o benefício recebeu mais de 1 milhão de cliques.

Outros golpes que são frequentemente aplicados nos telefones dos brasileiros tem a ver com ganhar uma máquina de de café da marca Nespresso, vagas de emprego em grandes empresas, descontos em serviços ou funcionalidades em aplicativos; em troca, o usuário pode precisar fazer um cadastro, enviar o link para os seus contatos ou até baixar um app.

Como funciona

Mais de 30% dos golpes usando WhatsApp na América Latina ocorrem no Brasil

Através dos golpes, os criminosos ganham dinheiro usando os dados da vítima para fazer inscrições em serviços pagos de SMS. Também é possível instalar um malware ou então recolher informações de privacidade, como chamadas telefônicas, fotos, números de contatos, microfone, localização e dados relacionados às conexões Wi-Fi. Além do prejuízo financeiro, as vítimas também têm sua segurança colocada em risco.

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