Grupo derrubaria muralhas de presídio com explosivos para resgatar líder do PCC

Polícia investigava a ação

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Polícia investigava a ação

Investigações policiais apontam que integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) se mobilizavam para resgatarem Marcos Willians Herbas Camacho, o ‘Marcola’, do presídio em Presidente Prudente, interior de São Paulo. Equipes da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) reforçaram o policiamento na cidade.

A informação foi divulgada pelo Estadão nesta terça-feira (25). Conforme a reportagem, investigação policial apontou que um grupo da facção tentaria resgatar ‘Marcola’, apontado como liderança máxima do PCC. A estratégia usada seria como nos ataques às empresas de transporte de valores.

O grupo, que não foi informado de quantas pessoas, fecharia ruas de acesso ao presídio com veículos e jogaria pregos nas vias para retardar a ação da polícia. Homens armados com fuzis e metralhadoras .50 matariam agentes penitenciários e o grupo ainda usaria explosivos para derrubarem as muralhas.

‘Marcola’ está no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) desde fevereiro, onde foi determinado pela Justiça que ficará por 360 dias. Agentes do Rota, que é um grupo especial da Polícia Militar, chegaram na cidade na madrugada de sexta-feira (21), armados com fuzis. Outros grupos da PM, como o de Operações Especiais e o COE (Comando de Operações Especiais), entraram em alerta e podem ser deslocados a qualquer momento.

Segundo a notícia divulgada, a cúpula do PCC, incluindo Marcola, planejou o resgate por medo de transferência para presídios federais. Marcola está no RDD com outros 12 líderes da facção por determinação judicial. Uma investigação apontou que pelo menos 30 advogados atuavam como “funcionários” do crime organizado, repassando ordens da cúpula a subordinados, de dentro da cadeia, e usando contas bancárias para lavagem de dinheiro.

Em 2014, investigação das Polícias Civil e Militar com o Ministério Público descobriram plano do PCC para resgatar Marcola. O grupo usaria helicópteros e a rota de fuga terminaria no Paraguai.

(Foto: Estadão)

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