Votação de PEC do Teto tem oposição articulada e ameaça de protestos
Até o momento, manifestantes não chegaram ao Congresso
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Até o momento, manifestantes não chegaram ao Congresso
Desde as 00h desta terça-feira (13), o acesso ao eixo monumental de Brasília, que dá entrada ao Cogresso Nacional, à Esplanada dos Ministérios, e ao Palácio do Planalto, está bloqueada por causa da ameaça de manifestações contra a PEC 55, que delimita um teto para os gastos públicos para os próximos 20 anos. Desde as 10h do horário de Brasília, o Senado Federal está em sessão para a votação em segundo turno da proposta.
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal informa que são esperados pelo menos 2 mil manifestantes, mas até o meio-dia do horário de Brasília nenhuma movimentação foi confirmada. A Polícia Militar está revistando as pessoas que caminham pela pista do eixo monumental, e presente evitar novas depredações como as que ocorreram nos protestos da votação em primeiro turno.
Enquanto isso, a sessão segue dando o direito a fala dos interessados. Logo no início da votação, o senador Lindberh Farias (PT) pediu o adiamento da votação, argumentando que o momento é grave para votar um projeto dessa importância, relembrando o episódio de quase afastamento de Renan Calheiros (PMDB) da presidência da Casa.
Quanto ao pedido do seu afastamento, protocolado pelo Ministério Público Federal, Renan Calheiros disse nesta manhã que o texto foi feito “nas coxas” e afirmou que foi uma atitude política. “O Ministério Público infelizmente passou a fazer política. Quando você faz política, você perde, definitivamente, a condição de ser o fiscal da lei”, afirmou o senador.
Na sessão, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) citou em sua votação uma argumentação da ONU, que disse que a PEC 55 viola os direitos humanos, e terá um impacto “severo” sobre os mais pobres.
As argumentações da oposição ao governo contrárias à proposta foram levados ao Poder Judiciário. Nesta manhã, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso, indeferiu um pedido da bancada do PT que solicitava o impedimento da votação da PEC 55 nesta terça-feira.
O ministro evitou fazer qualquer comentário sobrea proposta. “Nada na decisão importa qualquer juízo sobre o acerto ou o desacerto do conteúdo da PEC que institui o teto dos gastos”. Barroso disse, entretanto, que o mérito da PEC do Teto dos Gastos ainda pode ser questionado na Justiça.
É o que a oposição, que já acredita que perderá na votação, planeja fazer. Os senadores acreditam que levando a questão a justiça, podem tornar a PEC 55 inconstitucional. “Não deveríamos nem estar votando essa PEC”, disse o senador Humberto Costa (PT).
O senador disse que ainda que a oposição iniciará uma mobilização nacional para pedir a renúncia do presidente Michel Temer (PMDB). “As delações atingiram o coração do Governo. Não há outra saída para o país, que não a eleição direta”.
Uma pesquisa do instituto Datafolha feita com 2.822 entrevistados no último mês demonstrou que 60% da população brasileira se diz contrária a PEC 55. Apenas 24% se dizem favorável a proposta, enquanto 12% diz não saber opinar e outros 4% se disseram indiferentes.
(sob supervisão de Evelin Araujo).
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