CNI diz que atividade industrial está em queda

Recuo foi menos intenso que os verificados em abril 

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Recuo foi menos intenso que os verificados em abril 

A atividade da indústria continuou em queda em maio, mas o recuo foi menos intenso que os verificados em abril e no mesmo período de 2015, informou hoje (17) a Confederação Nacional da Indústria (CNI), no boletim Sondagem Industrial. O índice de evolução da produção ficou em 45,5 pontos em maio contra 42,4 em abril.

Há, ainda, melhora nas expectativas do empresariado, principalmente em relação à demanda, cujo índice saltou de 47,8 para 51 pontos. Os indicadores de evolução de produção e de expectativa de demanda variam de zero a cem. Valores acima de 50 pontos indicam aumento na comparação com o mês anterior e expectativa de aumento para os próximos seis meses.

Segundo a CNI, as expectativas com relação às exportações se tornaram otimistas. O índice de expectativa de quantidade exportada passou de 50,7 para 52,5 pontos. O empresariado também se disse menos pessimista quanto ao número de empregados e à compra de matérias-primas. Houve aumento no índice de expectativas desses dois indicadores, mas a pontuação permanece abaixo dos 50 pontos.

Estoques

Os números mostram também que os estoques de produtos finais da indústria recuaram e permanecem no nível planejado pelas empresas. O índice de evolução dos estoques foi a 48,9 pontos, indicando queda dos estoques pelo sétimo mês consecutivo. Já a ociosidade no parque industrial se manteve elevada: o percentual médio de utilização da capacidade instalada (UCI) permaneceu em 64% pelo terceiro mês consecutivo. O valor é dois pontos percentuais  inferior ao registrado em maio de 2015, acrescentou a CNI.

A Sondagem Industrial foi feita entre 1º e 13 de junho com 2.456 empresas, das quais 1.022 são pequenas, 867 são médias e 567 de grande porte.

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