Fase de teste da vacina contra dengue em adultos é concluída em MG

A fase de testes da vacina contra a dengue foi concluída na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Os testes foram feitos em voluntários entre 7 e 18 anos em diversos centros de pesquisa, incluindo o da UFMG, que acaba de finalizar a fase de testes em adultos. Crianças com menos de 6 anos ainda […]

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Foto: Reprodução
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A fase de testes da vacina contra a dengue foi concluída na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Os testes foram feitos em voluntários entre 7 e 18 anos em diversos centros de pesquisa, incluindo o da UFMG, que acaba de finalizar a fase de testes em adultos. Crianças com menos de 6 anos ainda etão passando por testes.

O professor do Instituto de Ciências Biológicas d UFMG, Helton Santiago, disse que a expectativa é que o estudo siga até 2022. Contudo, entre a fase de cálculo de eficácia e licenciamento haverá o prazo de mais dois ou três anos para que a vacina possa chegar ao SUS (Sistema Único de Saúde).

A pesquisa, de essencial relevância para saúde, recebe verba do governo federal, governo de São Paulo, e pela National Institutes of Health, iniciativa internacional de saúde dos Estados Unidos.

Outras pesquisas

Além dos estudos em fase de finalização da vacina contra dengue, a UFMG desenvolve, na mesma área, outras duas pesquisas que ainda estão em fase de testes em camundongos. Uma contra o vírus tipo 3 e a outra de combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela.

Acontece que essas pesquisas sofreram cortes de verba, o que preocupa os cientistas. Os procedimentos da pesquisa da vacina contra o vírus tipo 3 precisou ser parada por causa do corte, impedindo que estudiosos passassem a fase de testes em primatas.

O estudo contra o mosquito, que teve início há quatro anos, indicam que a vacina pode induzir a produção de anticorpos capazes de danificar o sistema reprodutivo do mosquito ou até matá-lo. Porém, o coordenador da pesquisa, professor Rodolfo Giunchetti, alerta da possibilidade de estudiosos com doutorado precisarem mudar de área para poderem sobreviver financeiramente, ou irem para fora do país atrás de melhor incentivo.

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