Teste molecular detecta 19 tipos de vírus em um único exame

Resultado do teste molecular garante diagnóstico exato

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Resultado do teste molecular garante diagnóstico exato

Uma novidade na área da saúde pode facilitar os diagnósticos de doenças respiratórias. Um novo teste molecular é capaz de detectar 19 tipos diferentes de vírus que provocam doenças na região dos pulmões e vias nasais.

O que é o teste molecular
Bastante frequentes no período do inverno, as infecções respiratórias muitas vezes lotam os atendimentos em clínicas e postos de saúde. Crianças, idosos e bebês são os mais atingido em razão do enfraquecimento do sistema imunológico.
 
Dos afetados, estima-se que pelo menos metade contraiu a doença através de um vírus. Esses micro-organismos causam resfriados, gripes, problemas na garganta, laringe e faringe, bronquite e até pneumonia.
 
O novo teste molecular é capaz de identificar, com apenas uma amostra, a presença de até 19 vírus no organismo. Para a realização do exame, é coletada uma amostra de muco do nariz ou garganta. O resultado pode ser identificado em apenas dois dias.
 
O exame é capaz de detectar os seguintes agentes: Influenza A (sazonal, H3N2 e H1N1/2009), B e C, vírus respiratório sincicial A e B, adenovírus, coronavírus, rinovírus, parainfluenza 1, 2, 3 e 4, enterovírus, bocavírus e metapneumovírus. A solicitação do teste deve ser feita por um médico quando perceber sintomas de infecção respiratória.
 
Esse tipo de exame é importante para que seja recomendado um tratamento apropriado que atinja o causador da doença. O uso indiscriminado de medicações de amplo espectro (que agem contra diversos microorganismos) pode debilitar ainda mais o organismo ou fazer com que os vírus e bactérias se tornem resistentes ao princípio ativo.
 
O resultado do teste molecular também garante ao paciente um diagnóstico exato, promovendo maior segurança quando aos efeitos do tratamento.
 
Doenças respiratórias
As doenças respiratórias agudas causadas por vírus e bactérias geram preocupação, principalmente quando não são tratadas. Como mencionado antes, bebês, crianças e idosos estão mais suscetíveis a essas infecções e representam um grupo de risco.
 
A pneumonia, por exemplo, é responsável pela morte de 15% das crianças que perdem a vida antes dos 5 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
 
As infeções respiratórias podem ser evitadas com algumas precauções simples. Evitar o contato com pessoas doentes é imprescindível para reduzir o risco de contaminação. A boa higiene das mãos e evitar tocar as mucosas como olhos e boca também são ações preventivas.
 
Uma das razões para a maior incidência dessas doenças no inverno é a permanência em ambientes fechados. Mesmo com temperaturas baixas, os ambientes precisam que o ar circule e renove-se.
 
A boa alimentação e a ingestão de água em quantidades adequadas também contribuem com a prevenção de infecções respiratórias. Alimentos naturais e de boa qualidade fornecem as vitaminas e minerais que o organismo precisa para funcionar bem e para garantir a eficiência do sistema imunológico.

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