Dia D de Combate à dengue terá abraço simbólico do Mercadão na Capital

 A expectativa que tenha mais de 2.500 pessoas

O Dia D de Combate à dengue em Campo Grande está marcado para a próxima sexta-feira (04.12), a partir das 8 horas com blitz educativa na área central da capital – entres as ruas 25 de Dezembro e 15 de Novembro – com abraço simbólico do Mercado Municipal. As ações buscam chamar a atenção para o combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e também da febre chikungunya e zika vírus.

A área central de Campo Grande foi escolhida por reunir um grande fluxo de pessoas que passam pela manhã para o trabalho e comércio, principalmente nesse período de compras natalinas. A região é próxima a pontos de ônibus e acesso ao comércio em várias ruas da cidade. A expectativa da Sesau é de que a mobilização tenha a participação de mais de 2.500 pessoas, entre técnicos, profissionais de controle de endemias e a população.

Por volta das 8 horas, está programado um abraço simbólico em torno do Mercadão e Camelódromo pelos agentes de saúde pública, agentes de combate às endemias, agentes comunitários de saúde, técnicos, gerentes e demais servidores da saúde, parceiros e população. Em seguida as atividades continuam com distribuição de panfletos e orientações no interior do Mercadão e Camelódromo com abordagem aos comerciantes e público.

As atividades terão continuidade a partir do dia 7 de dezembro em todas as unidades de saúde. Cada UBS estará fazendo sua programação específica com a intenção de chamar a atenção para o combate ao foco do Aedes aegypti e para a importância da limpeza de terrenos, quintais e eliminação de recipientes que possam acumular água. De acordo com a Sesau, de janeiro a 27 de novembro até são confirmados 2.684 casos da dengue.

De acordo com o Coordenador da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais da Sesau, Alcides Ferreira o controle da dengue é uma preocupação de todos, e como todos os anos, o alvo é o combate aos locais que podem armazenar água e que são abrigo para as larvas do mosquito Aedes aegipti. “Agora a preocupação aumentou ainda mais porque o mosquito também é transmissor da febre chikungunya e zika vírus, o que é um alerta pela malignidade ainda maior e duração dessas doenças nas pessoas”, adverte.

Alcides reitera que é fundamental que a população ajude e verifique se a caixa de água está bem fechada, não acumule vasilhames no quintal que possam acumular água, não deixe calhas entupidas e coloque areia nos pratos dos vasos de plantas, entre outras ações que evitam a proliferação do mosquito.