Suspeito de matar por dívida de ‘moai’ diz que matou por medo de morrer

Anderson Rodnei Padilha da Silva, de 26 anos de idade, o “Ande”, que confessou ter matado com seis tiros Eric Ricardo Amancio de Lima, de 26 anos, na madrugada do dia 17, se apresentou à polícia nesta terça-feira (21) e deu a sua versão sobre os fatos. Segundo Anderson ele estava em uma conveniência na […]

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Anderson Rodnei Padilha da Silva, de 26 anos de idade, o “Ande”, que confessou ter matado com seis tiros Eric Ricardo Amancio de Lima, de 26 anos, na madrugada do dia 17, se apresentou à polícia nesta terça-feira (21) e deu a sua versão sobre os fatos.

Segundo Anderson ele estava em uma conveniência na Vila Nasser, em Campo Grande, quando foi surpreendido com a chegada de Eric, que estava cobrando uma dívida de moai.

“Eu tinha negócio com o sobrinho dele. Quando estava na conveniência ele chegou, pulou o muro para entrar e foi dando tapas na minha cara. Ele não tinha nada a ver com o assunto. Depois que ele me agrediu entrei no meu carro e fugi dele mas ele continuou me perseguindo. Quando estava em outra quadra, um amigo me ligou dizendo que ele tinha ido buscar uma arma para me matar. Fiquei com medo e passei em frente da casa onde ele estava. Ele me chamou e como pensei que ele estivesse armado disparei”, afirmou Ande.

Quanto à amizade com a vítima ele negou, afirmando que o conhece desde criança, mas não tinha amizade. “Quem é amigo não vai dando tapa na cara do outro”, afirmou Anderson, que tem uma deficiência física por conta de um acidente sofrido há três anos.

No dia dos fatos, as informações eram de que Eric foi cobrar uma dívida de R$ 800 de um moai que Anderson havia tirado e se recusava a pagar as cotas restantes. Não satisfeito com a cobrança, Anderson teria ameaçado a vítima e feito ameaças. Pouco tempo depois eles teriam se reencontrado com Anderson desferindo seis disparos, sendo que três atingiram a vítima.

Como a apresentação foi espontânea, a arma do crime foi apresentada e segundo o delegado Weber Luciano de Medeiros, da 2ª Delegacia de Polícia, Anderson tem apresentado boa vontade em colaborar com a Justiça, ele vai responder o inquérito em liberdade.

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