Novo espaço cultural em São Paulo pretende dar mais liberdade a artistas

São Paulo – Um espaço cultural independente para expor e pesquisar a produção contemporânea é a proposta do Pivô, inaugurado hoje (8) no centro de São Paulo. O projeto está instalado em área de 3,5 mil metros quadrados no Copan, edifício projetado por Oscar Niemeyer e conhecido como um dos símbolos da capital paulista.   […]

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São Paulo – Um espaço cultural independente para expor e pesquisar a produção contemporânea é a proposta do Pivô, inaugurado hoje (8) no centro de São Paulo. O projeto está instalado em área de 3,5 mil metros quadrados no Copan, edifício projetado por Oscar Niemeyer e conhecido como um dos símbolos da capital paulista.

 

Segundo a diretora de Comunicação e Planejamento do Pivô, Marta Ramos-Yzquierdo, o local pretende dar espaço a artistas, sem pressões comerciais das galerias ou demandas burocráticas dos museus e instituições públicas. “Vai ser um centro permanente. Estamos estudando novos projetos e a ideia é mostrar arte contemporânea, que nas galerias fica muito fechada em um projeto que, no final, tem que ser comercial e faz com que o artista muitas vezes não tenha liberdade completa”,

 

Para a inauguração, o novo espaço conta com a exposição Da Próxima Vez Eu Fazia Tudo Diferente, feita em parceria com duas galerias. Entre as obras está a a produção Quase Sombra, do artista Alexandre Brandão. “Que fala de claro e escuro, que tem muito a ver com a obra dele, com esses desenhos que ele faz, e tem a ver com esse espaço que ficou na sombra 20 anos”, diz Marta ao relacionar a mostra ao espaço que estava fechado e sem uso e foi cedido pelo proprietário para a instalação do centro cultural.

 

A instalação Dimensão Encerrada, de Lucas Simões, também dialoga com o espaço ao criar um labirinto dentro do Pivô. De acordo com Marta, o diferencial do centro será apresentar o processo de produção dos artistas ao público. “Mostrar o artista trabalhando. Porque queremos aproximar mais [o público] do que são esses processos, porque arte contemporânea muitas vezes fica afastada do público”.

 

Para o futuro, o Pivô espera fazer novas parcerias e, inclusive, buscar recursos por meio das leis de incentivo à cultura.

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