Israel celebra ‘Dia de Jerusalém’
Uma grande manifestação ocupou as ruas de Jerusalém neste domingo para comemorar a reunificação da cidade santa, há 45 anos, na chamada “Guerra dos Seis Dias”, que conquistou e anexou a parte oriental. A partir da tarde, milhares de pessoas se congregaram na “marcha das bandeiras”, que percorreu as ruas de Jerusalém Oriental, em um […]
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Uma grande manifestação ocupou as ruas de Jerusalém neste domingo para comemorar a reunificação da cidade santa, há 45 anos, na chamada “Guerra dos Seis Dias”, que conquistou e anexou a parte oriental.
A partir da tarde, milhares de pessoas se congregaram na “marcha das bandeiras”, que percorreu as ruas de Jerusalém Oriental, em um protesto que a cada ano se converte em uma clara exaltação do sionismo.
A marcha teve início na zona da residência do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e acabou no Muro das Lamentações, com mais de 30 mil pessoas.
Centenas de policiais foram mobilizados “para evitar qualquer violência ao longo do percurso” e também na ‘cidade velha’”, disse à AFP o oficial Micky Rosenfeld.
Grupos de jovens israelenses e palestinos trocaram insultos durante a tarde e 15 pessoas foram detidas: 10 palestinos que tentavam atacar os manifestantes e cinco israelenses que gritavam frases racistas.
Israel considera Jerusalém sua “capital eterna e indivisível”, uma decisão que a comunidade internacional jamais reconheceu.
Durante a cerimônia na “colina das munições” por ocasião do “Dia de Jerusalém”, Netanyahu disse que “aqui, há 45 anos, o coração unificado do nosso povo se pôs a pulsar com toda a sua força. E nosso coração nunca mais estará dividido”.
No Monte Herzl foi realizada uma cerimônia em memória das vítimas israelenses da guerra de junho de 1967, na qual Israel assumiu o controle de Jerusalém Oriental e da Cisjordânia, até então em poder da Jordânia, da Faixa de Gaza, controlada pelo Egito, e das Colinas de Golã, que pertenciam à Síria.
O principal negociador palestino, Saeb Erakat, protestou contra a passeata denunciando que “o governo israelense permite a milhares de extremistas marchar pela Cidade Ocupada e ameaçar civis palestinos, proibindo que palestinos tenham acesso a hospitais, escolas, comércio, igrejas e mesquitas de Jerusalém”.
“Evidentemente, esta atitude revela uma mentalidade de colonizador acima da de candidato a parceiro da paz”, acusou Saeb Erakat.
Segundo estatísticas oficiais publicadas neste domingo, Jerusalém tinha no final de 2011 cerca de 801 mil habitantes, sendo 497 mil judeus (62%) e 218 mil muçulmanos (35%), além de 14 mil habitantes (2%) cristãos.
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