Deputados federais de MS gastaram R$ 870,7 mil de cota parlamentar entre janeiro e maio

Despesas com divulgação ‘ocupam’ boa parte da conta dos parlamentares

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Em 2021, o gasto dos sete deputados federais eleitos por Mato Grosso do Sul foi de R$ 870.732,60, segundo Portal da Transparência da Câmara Federal. Ferramenta disponibilizada permite, inclusive, o detalhamento por parlamentar quanto ao uso do recurso público, entre os com mais e menos gastos. São R$ 352.670,82 só com divulgação. 

Lidera a relação o deputado Loester Trutis (PSL) que indica despesas total de R$ 168.979,92 – R$ 60 mil para consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos; R$ 47,5 mil com divulgação da atividade parlamentar; R$ 22,9 mil com locação ou fretamento de veículos; para manutenção do escritório de apoio à atividade parlamentar, foram desembolsados R$ 17,9 mil. Passagens aéreas, combustíveis, telefonia, serviços postais somam R$ 20,5 mil.

Em seguida, Vander Loubet (PT) soma R$ 131.062,77, sendo que a divulgação com atividade parlamentar é a maior despesa, R$ 72,9 mil. Locação ou fretamento de veículos, R$ 26,1 mil; reembolso de passagem aérea, R$ 12,2 mil; manutenção de escritório de apoio, R$ 9,4 mil; hospedagem (que não inclui Distrito Federal), R$ 1,2 mil. Telefonia, serviço de táxi, pedágio e estacionamento somam R$ 1,2 mil. 

Dagoberto Nogueira, do PDT, declarou despesas na ordem de R$ 129.468,74 – a maior é com locação ou fretamento de veículos, R$ 31,2 mil. Consultorias, pesquisas e trabalhos vem em seguida, R$ 30 mil; manutenção de escritório; R$ 29,3 mi; R$ 24,7 mil de divulgação; R$ 6,6 mil de combustíveis e lubrificantes; telefonia, R$ 6,3 mil; serviço de segurança prestado por empresa especializada, R$ 885. Somam R$ 302,97 serviços postais e fornecimento de alimentação.

Deputada pelo PSDB Rose Modesto aponta R$ 126.847,83. Gastos com divulgação do mandato estão em R$ 52,7 mil. A menor das despesas são de serviços postais, R$ 1,3 mil e telefonia, em R$ 1,4 mil. Reembolso de passagem de avião, R$ 22,3 mil e locação de veículos, R$ 10 mil. Combustíveis, R$ 9,7 mil.

Ainda na bancada tucana, Beto Pereira declara R$ 121.293,03, sendo que R$ 52.990,00 é para divulgar atividade desempenhada na Câmara Federal. Já para locação ou fretamento de veículos, R$ 28,5 mil e R$ 18,9 mil para manter escritório de apoio. Combustíveis, R$ 15 nil; R$ 6.638,62 é a soma dos gastos com telefonia, hospedagem, serviço de segurança e fornecimento de alimentação.

Do PSL, Luiz Ovando divulgou R$ 106.214,16 e divulgação é seu maior gasto, segundo o Portal da Transparência, R$ 46.375,00, e o menor, R$ 53,65, com alimentos. O restante das despesas, manutenção de escritório, combustíveis, locação de veículos, serviço de táxi, pedágio, estacionamento, telefonia, somam R$ 59.781,51.

Bia Cavassa, do PSDB, aponta R$ 77.333,65. São R$ 54,2 mil para divulgar sua atividade como deputada; R$ 12.309,44 com combustíveis e lubrificantes; R$ 7.774,39 com passagens aéreas; R$ R$ 2.220,39 para mater o escritório e R$ 773,87 com telefonia.

Deputado do PSD Fábio Trad tem R$ 9.530,51 em sua declaração – o maior gasto está na manutenção de escritório, R$ 6.315,00. Despesas com divulgação, serviços postais, hospedagem e telefonia somam R$ 3.215,51.

Ambos licenciados porque ocupam cargos nos governos federal e estadual, Tereza Cristina e Geraldo Resende declaram R$ 1,73 e R$ 0,26, respectivamente, com telefonia. Ela é ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e ele é secretário da Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul.

Segundo a Câmara dos Deputados, a cota para exercício da atividade parlamentar custeia despesas do mandato, como as citadas acima. Algumas são reembolsadas, como as com os Correios, e outras são pagas por débito automático, a exemplo das passagens aéreas.